Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Guedes: Previdência, privatizações e redução de impostos são prioridades

Ministro da economia disse que teto de gastos é fundamental para o controle das contas públicas: 'Mas sem a parede, que são as reformas, o teto cai'

Por Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h59 - Publicado em 2 jan 2019, 16h58
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O ministro da economia, Paulo Guedes, afirmou que a reforma da Previdência é o primeiro pilar da política econômica do governo de Jair Bolsonaro para garantir o controle de gastos públicos. “Com isso, garantiremos 10 anos de crescimento sustentável”.

    Durante a cerimônia de transmissão de cargo, na tarde desta quarta-feira, 2, ele citou que, além da reforma no sistema previdenciário, as privatizações e a desburocratização são fundamentais para que a economia volte a crescer. “Nós temos hoje um teto de gastos, que é fundamental para o controle das contas públicas, mas sem a parede, que são essas reformas, o teto cai. Vamos abrir a economia, simplificar impostos, privatizar”.

    Guedes prometeu uma “enxurrada” de medidas nos próximos dias. “Durante o primeiro mês do governo, a equipe econômica deverá fazer uma série de mudanças infraconstitucionais. “Não faltará notícia”, avisou. Assim que o Congresso tomar posse, em 1º de fevereiro, ele disse que enviará a reforma da Previdência. 

    “Camos na direção da liberal democracia, vamos abrir a economia, simplificar impostos, privatizar, descentralizar recursos para Estados e municípios”, indicou. 

    Guedes advertiu que a reforma da Previdência é essencial e que o intuito do novo governo é implementar essa e outras reformas estruturais, como a abertura comercial, “de maneira sincronizada”. “Se abrir economia sem reforma (da Previdência), tem que falar ‘corre que o chinês vai te pegar'”, brincou o ministro.

    Segundo Guedes, sem reformar a Previdência, será preciso desacelerar a abertura da economia e a reforma tributária, que também é aguardada pelos investidores e empresários.

    Continua após a publicidade

    Imposto único

    Guedes defendeu a criação de um imposto único, ideia já advogada pelo futuro secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra. Segundo Guedes, a criação do imposto único vai simplificar o pagamento de tributos e ainda ajudará na descentralização de recursos para Estados e municípios poderem reforçar suas políticas.

    Hoje governadores e prefeitos reclamam do excesso de contribuições sociais arrecadadas pelo governo federal. Pela Constituição, essas contribuições não precisam ser partilhadas com os entes subnacionais.

    “Cintra vai simplificar impostos para virar um só. Se viramos um imposto único, todas aquelas contribuições criadas para não distribuir (com Estados e municípios) vão começar a descer. O Brasil é pirâmide invertida, vamos colocar ela de cabeça para cima. O dinheiro tem que chegar para o povo”, afirmou Guedes.

    “Temos que fazer a descentralização de recursos para Estados e municípios, de forma que o Brasil reassuma característica de República Federativa. O dinheiro tem que ir onde o povo está, para saúde, segurança e saneamento”, disse o ministro.

    Continua após a publicidade

    Abertura de mercado

    Para Guedes, a melhor forma de enfrentar a desigualdade social é com o fortalecimento da economia de mercado.  “A insistência do estado como motor aumentou os gastos públicos, corrompeu a política e estagnou a economia”, afirmou. 

    Ele reforçou que o Brasil tem uma economia fechada por quatro décadas. “Implementar reformas causa ciclo virtuoso de emprego e renda e arrecadação. Podemos contar com futuro brilhante”, acrescentou.

    Guedes fez um histórico sobre o problema fiscal brasileiro e lembrou o endividamento excessivo em dólar no governo de Ernesto Geisel, durante o período militar. “O Brasil se tornou vulnerável em política cambial. Precisamos hoje de 400 bilhões de dólares (em reservas) para acreditarem que vamos nos comportar bem”, completou.

    O novo ministro lembrou a inflação crônica causada pelo crédito fácil no governo Figueiredo e disse que, com a democratização, foram combatidos os sintomas, com congelamento de gastos e de ativos financeiros.

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.