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Privatização da CEB deverá ter preço mínimo de R$ 1,4 bi

Conselho de administração da distribuidora, controlada pelo governo do DF, aprovou neste sábado termos da venda e convocou acionistas para assembleia geral

Por Josette Goulart Atualizado em 26 set 2020, 16h28 - Publicado em 26 set 2020, 16h11
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  • A empresa de distribuição de energia elétrica de Brasília (CEB Distribuição), que pertence ao governo do Distrito Federal, já tem um preço de venda. O Conselho de Administração da companhia aprovou neste sábado a privatização da companhia por um valor mínimo de R$ 1,42 bilhão. Os acionistas da CEB estão sendo convocados para uma assembleia geral para o dia 13 de outubro, que acontecerá por meio digital, para aprovar os termos apresentados pelo Conselho. A CEB atende mais de 1 milhão de consumidores e tem um faturamento anual de cerca de R$ 4 bilhões. Além do negócio de distribuição, a empresa também é dona de algumas usinas de geração de energia elétrica, que vão continuar no patrimônio da empresa.

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    Desde o ano passado, a CEB D está sendo preparada para sua privatização. Em agosto deste ano, o ministério de Minas e Energia autorizou o deslocamento das metas operacionais e econômico-financeiras a que a empresa está sujeita por meio da regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Assim, se a empresa for vendida, as metas dos próximos três anos serão iguais a dos últimos três anos. Isso deve trazer mais interesse dos investidores para participar do leilão. Em princípio, dois grupos estão interessados no negócio: a Equatorial Energia e a CPFL. A Equatorial é uma empresa controlado por fundos de investimentos e tem hoje quatro empresas de distribuição no país que atuam nos estados do Alagoas, Maranhão, Pará e Piauí. Já a CPFL, que atua na região de Campinas e no Rio Grande do Sul, pertence aos chineses da State Grid.

    Além da CEB-D, outra empresa distribuidora estatal de energia que está se preparando para ser vendida é a CEEE-D do Rio Grande do Sul. Algumas companhias estaduais de distribuição enfrentam dificuldades para atender as metas estabelecidas pela Aneel, e caso não cumpram os termos podem ter suas concessões retomadas. Por isso, os investidores estão na expectativa que outros nomes entrem no que pode ser uma nova onda de privatização do setor elétrico. A maior delas é a Cemig, de Minas Gerais. Outras distribuidoras que pertencem aos governos estaduais são as empresas do Amapá, Paraná e Santa Catarina.

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