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Produção de laranja é solução para solos devastados

A Citrosuco se junta com as Reservas Votorantim e o Itaú BBA para projetos de descarbonização e citricultura sustentável

Por Tania Menai, de Nova York
Atualizado em 30 set 2025, 20h16 - Publicado em 26 set 2025, 18h34

Durante a Climate Week NYC, semana de eventos de sustentabilidade realizada em Nova York, executivos da produtora de suco Citrosuco anunciaram dois projetos em parceria com o banco Itaú BBA e a instituição de preservação Reservas Votorantim, do grupo Votorantim. “Trata-se de duas soluções escaláveis de mais de 40 mil hectares, representando os maiores projetos do mundo em citricultura sustentável. Teremos mais de mil produtores engajados nessas soluções climáticas”, disse a VEJA Orlando Nastri, gerente de ESG da Citrosuco.

O Brasil é o maior produtor mundial de suco de laranja: 35% da fruta produzida e 75% do suco comercializado no planeta vêm do país. Uma das líderes do ramo, a Citrosuco tem hoje mais de 30 fazendas de laranja, produzindo suco e ingredientes para mais de cem países.

Junto com seu time, Nastri participa com regularidade da Climate Week e de conferências do clima. Ele nota que, segundo a ONU, mais de 40% dos desafios globais do aquecimento são relacionados à mudança do solo. “Cultivar laranja em solos devastados é uma solução natural para esse problema: a plantação fica mais de vinte anos sequestrando, removendo e estocando carbono”, ele afirma. 

A parceria com a Votorantim, dona de reservas naturais privadas, atuará em pomares, mantendo a conservação e a produção sustentável, gerando valor para comunidades e pequenos produtores locais. “Nessas áreas de expansão, incluiremos novas práticas de manejo e remuneração de produtores rurais, gerando valor para comunidades e intensificando a solução climática com uma metodologia que se chama PSA Carbon Agro”, diz Nastri.

A Votorantim ainda é parceira da Eccon, empresa focada em soluções ambientais e descarbonização. Juntas elas criaram em 2024 a metodologia PSA Carbon Agro, para mensurar o valor de serviços ambientais prestados. Isso significa incorporar serviços ecossistêmicos, abrangendo a redução das emissões de gases causadores de efeito estufa por meio da conservação, e gerando Carbon Plus, um novo tipo de crédito de carbono. A comercialização de créditos de carbono proporciona renda para produtores comprometidos com a conservação e contribui para a mitigação das mudanças climáticas.

A área tratada corresponde a mais de 63 mil campos de futebol, proporcionando anualmente em média 100 mil créditos de carbono ao longo de 25 anos, a serem comercializados pelo Itaú BBA. Segundo dados da Citrosuco, essa quantidade equivale à redução estimada de 3,5 milhões de toneladas de CO, o suficiente para compensar, em média, o consumo elétrico de mais de 350 mil residências brasileiras por um ano.

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