Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Projeções indicam PIB zero no segundo trimestre de 2017

Alguns bancos, como Itaú e Safra, melhoraram a projeção de crescimento negativo para zero após pesquisas indicarem recuperação de alguns setores

Por Fabiana Futema Atualizado em 30 ago 2017, 08h37 - Publicado em 30 ago 2017, 08h37

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga na sexta-feira o resultado do produto interno bruto (PIB) do segundo trimestre de 2017. Bancos e economistas consultados por VEJA preveem que a economia terá crescimento zero ou negativo no período (veja abaixo).

Continua após a publicidade
Continua após a publicidade
Continua após a publicidade
Continua após a publicidade
Continua após a publicidade
Instituição  % em relação ao 1º tri
Santander 0
Rosenberg Associados 0
Safra 0
Itaú Unibanco 0
Fator -0,1
Ibre/FGV -0,2%

Essa expectativa está em linha com a expectativa do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que disse na semana passada que o PIB do segundo trimestre deveria ser zero ou negativo. Ele atribuiu essa estimativa ao forte crescimento da economia no primeiro trimestre (+1%) e fatores sazonais – o resultado da agricultura é costumeiramente melhor no primeiro trimestre.

O Itaú Unibanco elevou previsão de desempenho do PIB no segundo trimestre de -0,2% para zero depois de três pesquisas – produção industrial, varejo e receita real de serviços – virem com resultado acima do esperado.

“O mercado de trabalho também surpreendeu, com a taxa de desemprego recuando no trimestre terminado em junho. Ainda que a surpresa seja consequência do aumento da informalidade, o trabalho informal também contribui para o aumento da massa salarial, impulsionando o consumo das famílias”, afirma o relatório do Itaú Unibanco.

O Banco Safra também melhorou sua expectativa de crescimento negativo para zero após indicações mais favoráveis de que as vendas varejistas tiveram crescimento robusto em junho. O Safra cita as vendas de veículos e de materiais de construção, que superaram as expectativas e são um indicador de melhora da economia. O banco também menciona a pesquisa mensal dos serviços, que mostrou que o faturamento real do setor cresceu 0,3% no segundo trimestre, o primeiro resultado positivo desde o quarto trimestre de 2014.

“Em conjunto, essas informações nos levaram a revisar o PIB do segundo trimestre para 0,0% na margem, o que representaria o segundo trimestre sem variação negativa após dois anos de recessão”, afirma o Safra.

De acordo com estimativa do banco, o desempenho do segundo trimestre vai refletir uma recuperação disseminada entre os setores da economia, diferentemente do primeiro trimestre, marcado pela agropecuária.

“Em nossa visão, pela ótica da oferta, a indústria e o setor de serviços – puxado, sobretudo, por um desempenho positivo do comércio – devem ter apresentado crescimento no período, enquanto a agropecuária provavelmente devolveu parte da alta observada no primeiro trimestre de 2017”, diz o relatório do Safra.

O crescimento esperado do comércio deve ter se traduzido, pela ótica da demanda, em expansão de 0,5% do

O Safra agora prevê que o PIB fechará o ano com crescimento de 0,3%, melhor que a projeção anterior de estabilidade.

Para 2018, Meirelles melhorou na segunda-feira a expectativa de crescimento de 2% para entre 2,5% e 3%. “A expectativa é darmos no próximo ano um ritmo de crescimento acima de 2,5%, possivelmente ao redor de 3%. Mas esse é um quadro de previsão, sujeito obviamente a variáveis que estão em andamento”, disse o ministro.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 9,98 por revista)

a partir de 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.