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Protestos são registrados em 23 estados e no Distrito Federal

Segundo o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, há adesão de cerca de 45 milhões de trabalhadores e estudantes por todo o país

Por Larissa Quintino e Emerson Voltare
Atualizado em 4 jun 2024, 15h54 - Publicado em 14 jun 2019, 11h43
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  • Os protestos convocados pela reforma da Previdência para essa sexta-feira acontecem em 23 estados do país e no Distrito Federal, segundo registros da CUT e da Força Sindical nas redes sociais. Há manifestações em todas as regiões do Brasil. Acompanhe a cobertura ao vivo da paralisação.

    No sudeste, foram registrados atos em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. No sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do sul têm manifestações; No centro oeste, há atos em Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. No Nordeste, manifestantes foram às ruas ou paralisaram o transporte em Pernambuco, Maranhão, Ceará, Bahia, Piauí, Sergipe, Rio Grande do Norte, Alagoas e Paraíba. No norte, há atos no Pará, Tocantins, Amazonas e Rondônia.

    Os protestos foram convocados pelas centrais e há a participação de CGTB, CSB, UGT, Nova Central, CSP-Conlutas e Intersindical. Em ato em frente à superintendência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em São Paulo, na região central da cidade, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas disse que houve adesão de cerca de 45 milhões de trabalhadores e estudantes por todo o país.

    Freitas, da CUT, lamenta a pressão da Justiça, das forças de segurança e dos empresários contra um direito constitucional de greve. “Mesmo com as dificuldades, acredito no sucesso desse movimento”. Em São Paulo, por exemplo, a prefeitura conseguiu uma liminar para que o serviço de ônibus fosse mantido na capital paulista.

    O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), lamentou que em algumas capitais, como Rio e São Paulo, o transporte público não tenha parado completamente. ” De todo modo, mostramos força”, disse. Paulinho afirmou acreditar que a reforma da Previdência será aprovada, mas que o objetivo dos deputados de oposição é reduzir transtornos aos trabalhadores. “Temos que tirar uns 200 bilhões de reais do corte. A manutenção do PIS/Pasep, a aposentadoria dos professores, uma transição mais suave. Essa é nossa meta.”

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    Paralisações

    Em São Paulo, apenas os metroviários aderiram à paralisação (acompanhe a cobertura ao vivo). Até às 11h30, o Metrô-SP informava operação parcial nas linhas 1-azul, 2-verde e 3-vermelha. Na linha 1, a operação era entre as estações Saúde, na zona sul, e Luz, na região central. Na linha 2, os trens circulam entre a estação Vila Madalena, zona oeste, a Alto do Ipiranga, zona sul. Já a linha 3 está em operação entre as estações Marechal Deodoro, na zona oeste, e Penha, zona norte. A linha 15-prata, do monotrilho, está completamente parada. Os ônibus funcionam normalmente, assim como a CPTM. Segundo a CET,  trânsito na cidade na manhã dessa sexta foi maior que o habitual. Por volta das 10h30, eram registrados 109 km de lentidão, quando o normal para o horário é de 57 a 87 km.

    No Rio, manifestantes que bloqueavam o trânsito em um dos acessos da Avenida Brasil, uma das principais vias expressas da capital fluminense, foram dispersados por policiais militares com bombas de efeito moral. Foram ouvidos pelo menos cinco estrondos, e houve correria. Não há informações sobre feridos. Os ônibus e trens circulavam normalmente pela cidade. 

    Os protestos contra a reforma da Previdência atingem Brasília, principalmente os serviços de transporte e educação pública. Apesar de decisões judiciais, os ônibus coletivos não circulam nesta manhã e o metrô, que já estava em greve, segue com a operação padrão nesta sexta-feira, 14, com 75% dos trens funcionando nos horários de pico e apenas 30% nos demais horários. Algumas escolas públicas em diversas regiões administrativas no Distrito Federal também suspenderam as aulas nesta sexta-feira.

    Os serviços de transporte estão suspensos na manhã desta sexta-feira, 14, em Salvador, na  Os trens, que atuam no subúrbio ferroviário, assim como os ônibus, não estão circulando pela cidade, apenas o metrô opera dentro da normalidade. Há também bloqueio de avenidas importantes como a região da Rótula do Abacaxi e Acesso Norte, onde manifestantes impedem o acesso às vias pelos veículos desde o início do dia. O metrô funciona normalmente.

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