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Reforma trabalhista: relatório deve ser apresentado terça que vem

O trâmite foi acertado entre os integrantes da comissão, que ainda terá uma última audiência pública sobre o tema.

Por Da redação
Atualizado em 16 Maio 2017, 21h10 - Publicado em 16 Maio 2017, 21h10
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  • O relator da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), deve apresentar seu parecer ao colegiado na próxima terça-feira, segundo informou seu gabinete. O trâmite foi acertado entre os integrantes da comissão, que ainda terá uma última audiência pública sobre o tema. Ferraço também é relator da proposta na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado.

    A reforma trabalhista, uma das medidas com maior atenção do governo do presidente Michel Temer dentre as que tramitam no Congresso, já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e aguarda deliberação no Senado. O presidente da Casa, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), avaliou mais cedo que a a medida deve ser votada até o fim deste mês ou “no mais tardar” na primeira semana de junho.

    O líder do governo na Casa e relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que o calendário de votações será definido quando as discussões forem encerradas.

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    Ele reconheceu que seria bom que a votação ocorra até a primeira semana de junho, mais ou menos quando a Câmara deve analisar a reforma da Previdência em plenário. “Quando se concluírem as discussões, nós vamos montar um calendário de votação. É importante que se vote rápido”, disse o senador, mas acrescentou que não pretende levar o texto diretamente para o plenário justamente para que haja tempo suficiente de debate.

    Segundo o senador, eventuais ajustes à proposta poderão ocorrer por meio de vetos presidenciais ou ainda por meio de outras propostas, como uma medida provisória. “Qualquer mudança ou ajuste não precisa ser algo que faça o projeto retornar à Câmara dos Deputados”, afirmou.

    Temer teria sinalizado a senadores de confiança da base aliada na semana passada que concorda em fazer ao menos três mudanças reforma trabalhista por meio de medida provisória.

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    Jucá ressaltou que um eventual pedido para conferir regime de urgência à proposta trabalhista no Senado dependerá da oposição. O senador, que também é presidente do PMDB, afirmou ainda que o partido ainda não foi provocado por sua bancada sobre um fechamento de questão em torno da reforma da Previdência. “Mas é importante que os partidos da base, que sabem da importância da reforma da Previdência, também se posicionem no momento adequado.”

    (Com Reuters)

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