Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Relator da Previdência no Senado, Tasso Jereissati fala em PEC paralela

Alterações no texto, como inclusão de estados e municípios, devem ser feitas por outra proposta para agilizar a tramitação das novas regras de aposentadoria

Por da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 16h12 - Publicado em 8 ago 2019, 16h01

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) foi designado como relator da reforma da Previdência no Senado Federal. O texto chegou à Casa na tarde desta quinta-feira, 8. O anúncio foi feito pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e confirmado pela senadora Simone Tebet (MDB-MS), presidente da Comissão de Constituição e Justiça, primeiro passo da reforma na Casa.

Durante discurso em plenário, após a oficialização de seu nome, Tasso afirmou que as alterações que o Senado promover no texto devem ser incluídas em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) paralela, conforme já sinalizado anteriormente pela Câmara e pelo Senado para a inclusão de estados e municípios na reforma.

“Essa ideia, que parece ser consenso aqui, deve evitar que o texto volte para a Câmara e seja analisado novamente por comissão especial e Plenário, o que levaria a reforma para o ano que vem. Não que a volta seja politicamente inadmissível. É que o país não suportaria isso”, afirmou o senador.

Tasso elogiou o texto que veio da Câmara dos Deputados, dizendo que “sem dúvidas, é o melhor possível” e que, por isso, deve manter o que chamou de “coração da reforma”. A medida prevê fixação de idade mínima para que trabalhadores possam pedir a aposentadoria: 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens. Na Câmara, a relatoria da proposta na comissão especial ficou com o também tucano Samuel Moreira (SP).

Tasso disse que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deve fazer audiências públicas para ouvir associações, sindicatos e representantes de classes sobre a reforma e abrir espaço para discussões, mas que apresentará o relatório de forma célere.

A senadora Simone Tebet lembrou que o prazo para que a CCJ apresente um parecer é de 30 dias, ou seja, no meio de setembro. Após o relatório, o texto segue para o plenário da Casa, onde passa por dois turnos de votação. O placar mínimo para que a reforma seja aprovada é de 49 votos favoráveis dos 81 senadores — equivalente a três quintos. Caso a reforma seja aprovada sem mudanças, o texto segue para promulgação do presidente do Congresso, o senador Davi Alcolumbre. Se houver modificações, a reforma volta para a Câmara.

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.