Renda fixa cresce, supera 100 milhões de investidores e R$ 2,8 tri investidos; veja preferências
Confira quais são as preferências dos investidores quando o assunto é renda fixa; renda variável cresce, mas com pouco fôlego
Já são mais de 100 milhões de pessoas investindo em renda fixa no país. O valor investido supera os 2,8 trilhões de reais. Ou seja, o número de investidores cresceu 20% entre o segundo trimestre do ano passado e o atual. Em termos de valores, a alta chega a 23%. Os dados fazem parte do boletim trimestral de pessoa física divulgado pela B3 na manhã desta segunda-feira, 11.
Ainda de acordo com informações da B3, os produtos que mais chamam a atenção dos investidores são: CDBs e RDBs, que por sua vez são investimentos escolhidos por nada mais, nada menos do que 99,1 milhões de pessoas no país.
Aqui, uma informação importante. Esse número é alto também devido às contas remuneradas e aplicações automáticas. São quatro milhões de pessoas investindo em LCI, LCAs e LCs e a chamada renda fixa corporativa (CRIs, CRAs, debêntures, notas comerciais e letras hipotecárias) reúne quase 900 mil investidores. Outras 630 mil pessoas investem em COEs.
O Tesouro Direto também atrai o investidor brasileiro. Esse tipo de investimento fechou o segundo trimestre deste ano com três milhões de investidores. É um crescimento de 14% no comparativo com o mesmo período do ano passado. E segundo a B3, trata-se de um recorde. Já o valor em custódia, o valor investido propriamente dito, aumentou 24% – ou seja, saltou de 136,5 bilhões de reais para 169,9 bilhões de reais. Os investimentos preferidos? Títulos Tesouro IPCA e Tesouro Selic, que concentram mais de 70% do saldo analisado.
Renda variável em segundo plano
Os números de renda variável são infinitamente menores, ainda de acordo com os dados divulgados pela B3 na manhã desta segunda-feira. O número de investidores pulou de 5,1 milhões para ‘apenas’ 5,4 milhões entre o segundo trimestre do ano passado e o segundo trimestre de 2025. O valor em custódia atualmente é de 588,3 bilhões de reais – eram 552,3 bilhões em 2024. Ou seja, já um crescimento, mas bem mais tímido.







