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Sem acordo para venda, ações da Braskem despencam 16%

A Odebrecht e a multinacional europeia LyondellBasell Industries anunciaram encerramento de negociações relacionadas à venda do controle da petroquímica

Por da Redação
Atualizado em 4 jun 2019, 18h19 - Publicado em 4 jun 2019, 15h11
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  • Refinaria da Braskem em Mauá, São Paulo
    Refinaria da Braskem em Mauá, São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)

    A Odebrecht e a multinacional fabricante de produtos químicos LyondellBasell Industries, com sede na Holanda, anunciaram nesta terça-feira, 4, que as negociações relacionadas à venda do controle da petroquímica Braskem para a companhia europeia foram encerradas sem sucesso.

    Em nota, a LyondellBasell informou que encerrou as negociações “após cuidadosa consideração”, sem dar mais detalhes. Já a Braskem comunicou que “seguirá em busca de oportunidades que tenham o potencial de agregar valor à Braskem e, consequentemente, a todos os seus acionistas”, em fato relevante.

    As ações da Braskem no Ibovespa, principal índice da bolsa de valores no país, desabaram após o anúncio. Às 15 horas, os papéis preferenciais (que dão prioridade na distribuição de dividendos) da Braskem caíam 16,5% . Enquanto isso, as ações da LyondellBasell subiam 4%. O Ibovespa mostrava leve recuo de 0,01%, a 97.027 pontos.

    Analistas do banco Safra afirmaram que o fracasso nas negociações entre Odebrecht e Lyondell envolveu aspectos além dos financeiros. Em maio, a Braskem informou que suas ações listadas nos EUA seriam deslistadas da bolsa de Nova York depois que a companhia não entregou um relatório obrigatório, de 2017, no prazo. Nos bastidores, a Lyondell dava sinais de que não concluiria o acordo antes de a petroquímica registrar esse documento.

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    Além disso, influenciaram a negociação os potenciais problemas da empresa relacionados ao afundamento de solo em Maceió, que fez com que autoridades alagoanas obrigassem a companhia a suspender atividades de extração mineral para abastecimento de suas fábricas no estado.

    A Odebrecht, que vem tentando se reestruturar depois de participação no escândalo de corrupção investigado pela Operação Lava Jato, vinha discutindo o acordo com a Lyondell havia mais de um ano e meio.

    As conversas entre Odebrecht e LyondellBasell vinham sendo acompanhadas de perto pela Petrobras, que divide o controle da Braskem com a Odebrecht e aguardava a conclusão da operação para avaliar possibilidade de venda de sua fatia na empresa ao mesmo comprador.

    (Com Reuters)

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