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Setor privado dos Estados Unidos supera projeções e cria 104 000 empregos em julho

Acordos comerciais anunciados pela Casa Branca, às vésperas do início do tarifaço, melhoram a confiança das empresas e se refletem em mais contratações

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 jul 2025, 10h17

As empresas privadas dos Estados Unidos criaram 104 000 postos de trabalho em julho, segundo o relatório ADP Report. O resultado ficou bem acima das projeções do mercado. Na sondagem da agência de notícias Dow Jones, por exemplo, a estimativa era de 64 000 vagas abertas neste mês. Já os analistas consultados pela Reuters indicavam 75 000. As primeira avaliações que circulam pela imprensa americana indicam que o arrefecimento das tensões comerciais contribuiu para aumentar a confiança das empresas locais, à medida que a Casa Branca anuncia acordos com parceiros estratégicos, ante da entrada em vigor do tarifaço sobre as importações, prevista para a próxima sexta-feira, 1º de agosto.

“Nossos dados de contratações e salários são indicativos generalizados de uma economia saudável”, disse em nota a economista-chefe da ADP, Nela Richardson. “Os empregadores estão mais otimistas que os consumidores, e a espinha dorsal da economia permanecerá resiliente.” Dos dez segmentos acompanhados pela ADP, apenas o de serviços de educação e saúde registrou fechamento líquido de vagas: -38 000. Os demais encerraram o mês com mais contratações do que demissões.

Os salários de quem já se encontra empregado cresceram, em média, 4,4% sobre julho do ano passado. Já para quem mudou de emprego neste mês, os contracheques estão 7% maiores. A ADP também revisou os dados de junho. A informação inicial era de que o setor privado dos Estados Unidos cortou 33 000 vagas no mês passado. Os dados revisados reduziram esse saldo negativo para 23 000.

À medida que o dia 1º de agosto se aproxima, cresce a expectativa sobre os reais impactos das sobretaxas anunciadas pelo presidente americano, Donald Trump, sobre praticamente todos os países. Divulgado em 2 de abril, o tarifaço impunha uma alíquota mínima de 10% para as importações, alcançando números bem maiores para parceiros que, na avaliação da Casa Branca, lesam a economia americana. A China, por exemplo, foi sobretaxada em até 245%, devido ao acúmulo de alíquotas, enquanto Pequim reagia com a implementação de tarifas recíprocas e Washington revidava.

Diante da forte reação global e das ameaças de retaliação por parte de grandes parceiros dos Estados Unidos, como a União Europeia, em 9 de abril, Trump suspendeu o tarifaço por noventa dias, a fim de negociar concessões em troca de melhores condições para a entrada dos produtos americanos em outros países e do aumento de investimentos estrangeiros nos Estados Unidos. O prazo terminaria em meados de julho, mas a Casa Branca determinou uma nova prorrogação, desta vez para 1º de agosto, enquanto conduz novas negociações.

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Com o anúncio de acordos comerciais com a União Europeia e outros parceiros importantes nos últimos dias, o setor privado americano parece mais otimista e indica que está retomando os investimentos – o que se reflete em números melhores no mercado de trabalho.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

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