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Setor público registra déficit de R$ 33,7 bilhões em maio, puxado pelo governo federal

Dívida bruta, que representa as obrigações da União, dos estados e dos municípios, cresce 0,2 ponto percentual de abril para maio e alcança 76,1% do PIB

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jun 2025, 11h44 - Publicado em 30 jun 2025, 09h31

O setor público consolidado, composto pelo governo federal, estatais, estados e municípios, encerrou maio com déficit primário de 33,7 bilhões de reais, ante um superávit de 14,1 bilhões em abril. De acordo com o Banco Central, a cifra foi pressionada pelo governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central), que reportou um déficit de 37,4 bilhões de reais no mês passado. Em abril, o resultado foi um superávit de 16,2 bilhões.

Em maio, os governos regionais (estados e municípios) contribuíram com um superávit de 4,5 bilhões de reais. Já o conjunto das estatais (federais, estaduais e municipais) apresentou déficit de 926 milhões.

Segundo o BC, no acumulado do ano até maio, o quadro é mais positivo. O setor público, como um todo, apresenta superávit de 69,1 bilhões de reais. As contribuições do governo central e dos governos regionais são, respectivamente, de 31,2 bilhões e de 41,5 bilhões de reais. Em contraste, as estatais acumulam um déficit de 3,6 bilhões até maio.

Embora positivo, o cenário mostra uma rápida deterioração das contas públicas, quando comparado com abril. O superávit acumulado até o mês retrasado era de 102,9 bilhões de reais, sendo 68,6 bilhões oriundos do governo central, e 37 bilhões, dos governo regionais. No primeiro quadrimestre do ano, as estatais acumularam um déficit de 2,7 bilhões.

A dívida líquida líquida do setor público aumentou 0,5 ponto percentual e encerrou maio em 62% do produto interno bruto (PIB), o equivalente a 7,5 trilhões de reais. Segundo o BC, as pressões vieram dos juros nominais apropriados (+0,8 ponto percentual) e do déficit primário (+0,3 ponto percentual). Parte do impacto foi amenizada pela valorização cambial (-0,1 ponto percentual) e pela variação do PIB (-0,5 ponto percentual).

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A dívida bruta do governo geral, que representa as obrigações do governo federal, de estados e municípios e da Previdência Social, fechou maio em 76,1% do PIB. O resultado equivale a um acréscimo de 0,2 ponto percentual sobre abril. No acumulado do ano, contudo, a dívida bruta recuou 0,4 ponto percentual, ajudada pelo crescimento do PIB (-2,7 ponto percentual), pelos resgates líquidos da dívida (-1 ponto) e pela valorização cambial (-0,3 ponto). A pressão de alta da dívida ficou por conta da apropriação de juros (+3,7 pontos percentuais).

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

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