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Show de crescimento: School of Rock tem melhor ano no Brasil e projeta alta de 30%

Maior rede de escolas de música do mundo está crescendo no Brasil. Objetivo é chegar a 300 escolas em dez anos, segundo CEO da School of Rock, Paulo Portela

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 mar 2025, 08h00

Há sete anos em operação no Brasil, a School of Rock teve em 2024 seu melhor ano no Brasil e prevê uma alta de 30% em 2025, impulsionada pela abertura de 15 novas escolas no ano passado.  “O mercado de franquia no Brasil cresceu 13%, o de franquia de educação avançou 15%, e nós crescemos 26%”, conta Paulo Portela, CEO da School of Rock, responsável por trazer a franquia para o Brasil, em 2013, e também master franqueador da rede. Segundo ele, os resultados do começo de ano já indicam que a meta é realizável, uma vez que a receita teve aumento de 28% em relação ao começo do ano passado. “A gente acha os 30% possíveis de crescer. Vai ser de novo melhor ano nosso, de receita e de lucratividade.”, diz.

Maior rede internacional de ensino musical, School of Rock está em 17 países e tem cerca de 350 unidades no mundo. No Brasil são 55 escolas abertas e 15 em processo de abertura. O modelo de expansão gerenciado por Portela também inclui Portugal e Espanha, onde há cinco escolas abertas e três em processo de abertura.  “Nosso objetivo é chegar a 200 escolas em 2030 e a 300 escolas até 2035″, diz.

O sucesso da escola está no método inovador. “A gente faz show para ensinar música”, diz. Ao contrário das escolas tradicionais, que seguem um ensino linear, a School of Rock foca a experiência dos alunos no palco. “Tudo começa com o show”. O aprendizado acontece de forma prática, através da participação em shows e ensaios, o que mantém o engajamento dos estudantes por mais tempo.

Retenção de alunos é quase 11 vezes maior do que nas escolas tradicionais

Enquanto a taxa de evasão em escolas de música convencionais chega a 92% no primeiro ano, na School of Rock esse número é de apenas 13%. “É uma escola de experiências. você entra para fazer o show, nesse processo, você aprende muito mais rápido  do que em uma escola convencional. Isso segura a pessoa. E você vai propiciando experiências.”, diz.

Além da metodologia, ele explica que muitas escolas de música tradicionais sofreram com a concorrência de aulas online e perderam relevância, principalmente durante a pandemia. Como resultado, muitas fecharam, e a tendência do mercado agora é a consolidação em grandes redes, como a School of Rock.

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Outro fator que tem garantido a retenção dos alunos, segundo o executivo, é o impacto positivo do ensino musical na saúde mental. “Muitas vezes, a última coisa que os pais querem economizar para um filho é em algo que contribua para seu bem-estar emocional”, diz. O público adulto também é relevante na escola, cerca de 35%, dos alunos. ” 95% dos nossos adultos frequentam a escola por hobbie. Eles querem socializar e desestressar. São pessoas que vivem um dia a dia maluco e vão lá para desestressar”, diz.

Além disso, ele ressalta a crescente valorização do repertório cultural, especialmente entre famílias que desejam preparar os filhos para universidades de prestígio no exterior. “As faculdades mais concorridas, como Harvard e UPenn, levam em conta atividades extracurriculares como estudo de música e trabalhos voluntários. Esse diferencial tem sido cada vez mais reconhecido pelos pais”, afirma.

A franquia tem como público majoritário as classes A e B. O executivo reconhece que o custo é superior ao de escolas de música tradicionais, mas destaca que o valor agregado também é maior. “Aqui, o aluno tem de três a quatro horas de aulas e ensaios semanais, além das apresentações, o que torna o custo-benefício muito atrativo”, explica.

 

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