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Simone Tebet destaca combate à inflação para manter crescimento do PIB per capita

PIB per capita, que mede a riqueza gerada por habitante, cresceu 3% em termos reais em 2024 e somou 55 247 reais

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 mar 2025, 11h16 - Publicado em 7 mar 2025, 11h09

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, utilizou sua conta na rede social X (ex-Twitter) para comemorar o crescimento de 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “O Brasil segue crescendo acima das expectativas!”, afirmou Tebet. A ministra também enfatizou o avanço de 3%, em termos reais, do PIB per capita, que mede a riqueza gerada por habitante. Segundo o IBGE, com o crescimento, o PIB per capita alcançou 55 247 reais.

Tebet observou que a cifra representa 4 604 reais por mês por habitantes. ” [Isso] Significa aumento da renda média do brasileiro”, escreveu. Mas a ministra destacou a necessidade de combater a inflação para que a melhora da renda continue. “Agora é seguir avançando, combatendo a inflação para baratear o preço dos alimentos”, acrescentou.

De acordo com o IBGE, o consumo das famílias, que compõe o PIB pelo lado da demanda, avançou 4,8% em 2024, acentuando o ritmo sobre o ano anterior, quando a expansão foi de 3,2%. Além disso, o resultado é o maior desde 2011, quando também bateu em 4,8%. Segundo o instituto, o bom desempenho foi puxado pela melhora do mercado de trabalho e pelo aumento do crédito. Um ponto que pode levantar ressalvas dos economistas preocupados com a situação fiscal é que parte desse aumento se deve aos “programas governamentais de transferência de renda”, de acordo com o instituto.

A inflação dos alimentos é o grande pesadelo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas últimas semanas, sendo apontada como a principal responsável pela implosão de sua popularidade. Desde 2020, os alimentos acumularam uma alta de 56%. Em contrapartida, o rendimento médio da população subiu 42%. Com isso, a alimentação ganhou um peso maior no orçamento das famílias, passando de 16% para 20%. Alguns itens ganharam destaque nos últimos dias, como o ovo. O preço da dúzia saltou 60% no atacado em apenas um mês. Já no acumulado de 12 meses, o café subiu outros 60%, o óleo de soja, 25%, e a carne, 21%.

Preocupado com o previsível impacto na eleição presidencial no ano que vem, Lula determinou que o primeiro escalão do governo encontre medidas para deter a inflação dos alimentos. Ontem, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, anunciou as primeiras ações para conter os preços, após uma reunião com representantes do agronegócio, da indústria de alimentos e dos supermercados.

A principal medida será zerar as tarifas de importação de alguns produtos — café, carne, açúcar, milho, óleo de girassol, azeite de oliva, sardinha, biscoitos e massa alimentícia. Em entrevista coletiva, Alckmin explicou que a isenção entrará em vigor “em poucos dias”. O vice-presidente também afirmou que ficou acordado que os supermercados investirão mais na publicidade de promoções e melhores preços, a fim de “estimular a disputa e ajudar o consumidor”.

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