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Sindicato de professores das escolas particulares adere à greve

Entretanto, o sindicato das escolas ameaça descontar dia de trabalho dos professores que participarem da paralisação

Por Da redação
Atualizado em 25 abr 2017, 13h02 - Publicado em 25 abr 2017, 12h56

Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP), que representa os profissionais que atuam em escolas particulares, decidiu aderir à greve geral de sexta-feira, dia 28 de abril. A paralisação foi convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras centrais sindicais contra as reformas trabalhista e previdenciária do governo do presidente Michel Temer.

“Nem sempre é uma discussão fácil, mas muito necessária e que está surtindo efeito. Levantamento preliminar indica que já está confirmada a paralisação em cerca de 100 escolas. Esse número vai aumentar até o dia 28”, diz comunicado no site do sindicato.

 

Nos últimos dias, os professores estão fazendo trabalho de mobilização, que envolve visitas às escolas e distribuição de boletins, adesivos e camisetas. De acordo com o Sinpro-SP, quatro carros de som percorrem todas as zonas da cidade informando sobre a paralisação das atividades.

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp), que representa as escolas particulares da cidade, repudia a adesão dos professores à greve.

Para o Sinpro-SP, a greve é “um direito constitucional e um ato legítimo de uma categoria que é muito diversificada, mas encontrou unidade na luta em defesa das aposentadorias e dos direitos trabalhistas”.

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Já o sindicato das escolas se diz a favor das reformas, que “devem ser implementadas para colaborar com o desenvolvimento do País”.

O movimento é apenas uma manifestação da CUT e seus sindicatos afiliados em defesa de seus interesses e causas políticas. Os professores da rede particular de ensino que se posicionarem a favor do movimento poderão ter seu dia de trabalho descontado da folha de pagamento”, informa o Sieeesp em seu site.

O presidente da Sieeesp, Benjamin Ribeiro, finaliza o comunicado dizendo que um posicionamento contrário ao do sindicato fica sob responsabilidade dos estabelecimentos de ensino.

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Além de São Paulo, professores de outros estados também irão paralisar as atividades, como os docentes do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Alagoas.

Na próxima sexta-feira, dia da greve geral, as entidades sindicais realizarão um ato que começa às 17h no Largo da Batata, na zona oeste de São Paulo, seguida de uma caminhada até a casa do presidente Temer. No dia 1º de maio, quando é celebrado o Dia do Trabalho, a CUT planeja um ato político na avenida Paulista.

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