Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Sob protestos, Câmara aprova urgência para reforma trabalhista

Não será possível pedir vista ou emendas à matéria na comissão especial que analisa o substitutivo do relator

Por Da redação
Atualizado em 25 abr 2017, 12h23 - Publicado em 19 abr 2017, 19h50
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Com 287 votos favoráveis, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou o requerimento de urgência para o projeto de lei da reforma trabalhista. Eram necessários 257 votos para aprovar a urgência.

    A urgência foi rejeitada ontem pelo plenário por insuficiência de votos – obteve 230 apoios. Mas o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), colocou a matéria em aprovação novamente hoje.

    A medida causou revolta entre os parlamentares de oposição, que chamaram a manobra de ‘golpe’. Deputados de oposição seguraram cartazes que diziam: ‘método Cunha não’ – referência ao ex-presidente da Casa Eduardo Cunha, que refazia votações que não tinham o desfecho que ele queria. A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) diz que Maia desrespeita a representação parlamentar.

    Maia, por sua vez, afirmou que o PT não aceitou uma proposta de acordo para colocar o projeto em votação no dia 3 de maio. “O PT não quis votar, quer esculhambar e isso não vou aceitar”, disse o presidente da Câmara.

    Continua após a publicidade

    O líder do PT, deputado Carlos Zarattini (SP), defendeu mais tempo para discussão na comissão especial por entender que as mudanças interferem na vida de milhões de trabalhadores. “É um projeto que revoga, na prática, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que desregulamenta o trabalho. Precisamos que esse debate seja feito com profundidade e que a sociedade possa saber o que se está fazendo aqui”, disse.

    O relatório da reforma trabalhista, do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), mexe em 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O projeto dá força de lei aos acordos coletivos negociados entre empresas e trabalhadores em vários pontos. Entre eles, permite que sindicatos e empresas negociem jornadas de até 12 horas diárias, desde que respeitado o limite de até 48 horas por semana (contabilizando horas extras).

    Segundo a proposta, também poderá ser negociado o parcelamento das férias anuais em até três vezes, com pagamento proporcional, desde que um dos períodos corresponda a pelo menos duas semanas ininterruptas. O relatório também regulamenta o trabalho intermitente – que permite jornadas inferiores a 44 horas semanais – e o fim da obrigatoriedade do pagamento do imposto sindical.

    Continua após a publicidade

    Leia a íntegra do projeto 6787/16, mais conhecido como reforma trabalhista.

    (Com Agência Câmara)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 9,98 por revista)

    a partir de 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.