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Startup brasileira vence prêmio Earthshot, do príncipe William

Vencedora na categoria “Proteger e Restaurar a Natureza”, a re.green usa IA e imagens de satélite para reflorestar Mata Atlântica e Amazônia em escala

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 nov 2025, 10h26 - Publicado em 6 nov 2025, 09h52

A startup brasileira re.green foi uma das cinco vencedoras do Earthshot Prize 2025, em cerimônia realizada na noite desta quarta-feira, 5, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. A empresa conquistou o prêmio na categoria dedicada a iniciativas que protegem e restauram a natureza. Criado em 2020 pelo príncipe William, o Earthshot é considerado um dos maiores reconhecimentos globais em inovação ambiental.

A re.green atua na restauração de ecossistemas brasileiros, principalmente em biomas como a Mata Atlântica e partes da Amazônia, utilizando uma combinação de dados de inteligência artificial, imagens de satélite e viveiros para produzir mudas em escala.

Segundo informação disponibilizada, a empresa já cobre cerca de 30 mil hectares em quatro estados brasileiros, dos quais 12 mil hectares em “restauração ativa”. Em parceria com 22 viveiros, incluindo o Bioflora, um dos maiores do país, tem capacidade para cerca de 3 milhões de mudas por ano, já plantou mais de 6 milhões (sendo 4,4 milhões apenas em 2024) e mira 65 milhões até 2032.

Ser reconhecida pela Earthshot significa que a re.green passa de “startup promissora” a “solução globalmente endossada”. Esse selo abre portas para financiamentos de impacto, de bancos multilaterais, filantropos e mercados de carbono. O fato da cerimônia ocorrer no Brasil reforça o papel do país como palco (e laboratório) de soluções para a crise ambiental global.

Soluções de impacto 

Além da vitória da brasileira re.green em “Proteger e Restaurar a Natureza”, o prêmio Earthshot reconheceu outras quatro soluções de impacto global. Em “Limpar o Ar”, o prêmio foi para a cidade de Bogotá, que reduziu em 24% a poluição atmosférica desde 2018 ao redesenhar sua mobilidade urbana e políticas de saúde ambiental. Na categoria “Reviver os Oceanos”, venceu o High Seas Treaty, da Holanda, primeiro marco jurídico global para proteger ecossistemas marinhos em águas internacionais. Em “Construir um Mundo sem Resíduos”, o destaque foi a Lagos Fashion Week, que usa a moda como vetor de circularidade, combate ao desperdício e geração de renda comunitária na Nigéria. Por fim, em “Consertar o Clima”, a iniciativa Friendship, de Bangladesh, foi reconhecida por integrar serviços essenciais – como saúde, educação e adaptação climática – para proteger populações vulneráveis em regiões severamente afetadas pelo avanço do aquecimento global.

 

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