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Efeito coronavírus leva dólar a R$ 4,44, o maior valor da história

Com mercado fechado por quatro dias, moeda americana refletiu temores registrados no começo da semana ao redor do mundo

Por Victor Irajá Atualizado em 4 jun 2024, 14h44 - Publicado em 26 fev 2020, 17h22
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     (Antara Foto | Reuters/VEJA)

    A quarta-feira de cinzas foi um dia atípico no mercado de câmbio brasileiro. Na ressaca do Carnaval, depois de o mercado ficar fechado por quatro dias, o dólar disparou, refletindo as preocupações com o surto de coronavírus, que atingiu a Europa de forma frontal. Também deve-se levar em conta a confirmação do primeiro caso da doença no Brasil na noite da terça-feira 25, que atiçou os investidores no mercado local a buscarem alternativas seguras de investimento, como ativos do governo americano ou o estável ouro. Resultado: a moeda americana fechou o pregão valendo 4,44 reais, o maior valor nominal já registrado na história, com avanço de 1,2%.

    O resultado foi impulsionado pelo acúmulo de notícias negativas nos dias da festa de Momo. Enquanto os brasileiros pulavam nos blocos ao redor do país e assistiam aos desfiles de escolas, a Itália via os casos de coronavírus ascenderem. O país confirmou mais de 370 casos e doze mortes em decorrência da doença — e os mercados italiano e os principais europeus — adoeceram junto.

    Na segunda-feira 26, a queda de 5,4% levou a Bolsa de Milão a registrar sua pior data desde meados de 2016. No dia seguinte, o pregão foi encerrado em baixa de 1,4%. O mercado teve leve recuperação nesta quarta, fechando em alta de 1,38%. Os resultados péssimos de segunda e terça acabaram replicados nos principais mercados da Europa, como França e Alemanha, e do outro lado do mundo, nos Estados Unidos — e, com atraso, chegaram aqui. 

    Para conter o voo das cotações da moeda americana, o Banco Central (BC) agiu rápido. Como se tornou de praxe durante a semana anterior — depois da fala desastrada do ministro da Economia, Paulo Guedes, e o acirramento do cenário envolvendo o coronavírus —, a instituição injetou dólares no mercado por meio de leilões de contratos de swap cambial reverso, uma espécie de mecanismo para a compra de moeda a valores no futuro. O BC colocou à disposição dos investidores 1,5 bilhão de dólares, numa tentativa, digamos, eficaz de segurar a alta e anunciada de prontidão, ainda pela manhã, antes da abertura do mercado que, por causa da Quarta-Feira de Cinzas, ficou fechado até as 13h. Poderia ter sido pior.

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