ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Taxa de desemprego sobe para 7%, mas é a menor da história para o 1º trimestre

Em março, 7,7 milhões de brasileiros estavam desempregados, uma queda de 10,5% sobre o mesmo mês do ano passado

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 abr 2025, 09h38 - Publicado em 30 abr 2025, 09h36

A taxa de desemprego no trimestre encerrado em março foi de 7%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar de o resultado ser 0,8 ponto percentual maior que os 6,2% registrados no trimestre anterior (outubro, novembro e dezembro de 2024), trata-se do melhor desempenho para um trimestre encerrado em março desde o início da série histórica do IBGE em 2012. No mesmo período do ano passado, a desocupação era de 7,9%.

A população desocupada cresceu 13% no trimestre findo em março, totalizando 7,7 milhões de pessoas. Isso correspondeu a um acréscimo de 891 000 indivíduos no período, em relação a dezembro. Na comparação com o primeiro trimestre de 2024, contudo, houve recuo de 909 000 pessoas, equivalente a uma queda de 10,5%.

Já a população ocupada, isto é, que exercia alguma atividade geradora de renda no período, encerrou o mês passado em 102,5 milhões de brasileiros. O volume é 1,3% menor que o de dezembro e corresponde a uma redução de 1,3 milhão de pessoas. Quando se considera o primeiro trimestre de 2024, porém, o desempenho é positivo: um crescimento de 2,3 milhões de indivíduos, ou 2,3%.

A taxa de subocupação, que indica o percentual de pessoas que trabalham menos horas do que gostariam, fechou março em 15,9%, com acréscimo de 0,7 ponto percentual sobre dezembro, mas queda de 2 pontos percentuais na comparação com março do ano passado.

Outro indício de que o mercado de trabalho segue aquecido é a melhora do rendimento real habitual, isto é, o quanto cada pessoa ocupada recebe corriqueiramente por sua atividade. Em março, na média, cada indivíduo recebia 3 410 reais por mês. A cifra é 1,2% maior que a percebida em dezembro (3 371 reais) e 4% superior à de março de 2024 (3 279 reais).

Isso permitiu que a massa de rendimento real, em março, totalizasse 345 bilhões de reais. Segundo o IBGE, o montante permaneceu estável em relação a dezembro, mas cresceu 6,6% sobre um ano atrás. A taxa de informalidade também melhorou, ao terminar março em 38%, ante 38,6% em dezembro e 38,9% no mesmo mês do ano passado.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas R$ 5,99/mês*
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Nesta semana do Consumidor, aproveite a promoção que preparamos pra você.
Receba a revista em casa a partir de 10,99.
a partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.