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Taxa de desemprego recua a 8% e é a mais baixa para o 2º tri desde 2014

Ocupação avançou e chegou a 98,9 milhões de pessoas; recuperação do mercado de trabalho, no entanto, está baseada em atividades informais

Por Larissa Quintino Atualizado em 28 jul 2023, 09h40 - Publicado em 28 jul 2023, 09h26
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  • Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) no Poupatempo da Sé, região central de São Paulo (SP) - 19/12/2017
    Taxa de desemprego recuou de 8,8% para 8% no 2º trimestre (Reinaldo Canato/VEJA.com)

    A taxa de desemprego ficou em 8% no trimestre encerrado em junho, o menor resultado para o período desde 2014. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 28, houve um recuo de 0,8 ponto percentual frente ao período de janeiro a março. Já na comparação com o segundo trimestre de 2022 (9,3%), o índice teve queda de 1,3 p.p.

    Ao todo, havia 8,6 milhões de pessoas desocupadas no país no segundo trimestre, uma queda de 8,3% em relação ao trimestre anterior e de 14,2% se comparado ao mesmo período de 2022. Além da taxa de desemprego, outro indicador importante também avançou. A ocupação, que mostra o número de pessoas efetivamente trabalhando, foi de 98,9 milhões de pessoas, aumento de 1,1% na comparação trimestral e de 0,7% na anual.

    Pela metodologia do IBGE, a desocupação capta pessoas que estão sem emprego mas buscando recolocação ou entrada no mercado de trabalho, enquanto a ocupação, das pessoas que estão de fato no trabalho. Por isso, não é automático que uma diminuição do desemprego esteja relacionada com aumento da ocupação, já que há pessoas que desistem de buscar emprego. Porém, este trimestre, houve o comportamento de pêndulo do mercado de trabalho, com a diminuição da desocupação e aumento dos ocupados.

    “Esse movimento aponta para recuperação de padrão sazonal desse indicador. Pelo lado da ocupação, destaca-se a expansão de trabalhadores na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, no trimestre e no ano”, destaca a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy. A população de desalentados, quem desistiu de buscar emprego, é de 3,7 milhões, redução de 5,1% (menos 199 mil pessoas) e, na comparação anual, de 13,9% (menos 593 mil pessoas).

    A melhora da ocupação, no entanto, está relacionada ao trabalho informal. A taxa de informalidade foi de 39,2% no segundo trimestre, ante uma taxa de 39% no primeiro trimestre. “O tipo de vínculo que se destaca como responsável pelo crescimento da ocupação vem de um dos segmentos da informalidade, que é o emprego sem carteira assinada”, acrescenta Adriana.

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    O trabalho sem carteira no setor privado sem carteira emprega 13,1 milhão de pessoas, subindo 2,4% (mais 303 mil pessoas) na comparação trimestral. Houve estabilidade na comparação anual. Já a quantidade de trabalhadores com carteira assinada no setor ficou estável no trimestre, totalizando 36,8 milhões de pessoas, mas com aumento de 2,8% (mais 991 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Em relação aos 5,8 milhões de trabalhadores domésticos, houve aumento de 2,6% no confronto com o trimestre anterior. Na comparação com o trimestre de abril a junho de 2022, o cenário foi de estabilidade.

    O número de empregados no setor público (12,2 milhões de pessoas), por sua vez, cresceu 3,8% frente ao trimestre anterior. Quando se compara com o mesmo trimestre de 2022 houve alta de 3,1%, um acréscimo de 365 mil pessoas. Na categoria dos trabalhadores por conta própria, formada por 25,2 milhões de pessoas, foi registrado estabilidade na comparação com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, o indicador, neste trimestre, apresentou uma redução de 491 mil pessoas.

    Renda

    O rendimento real habitual do trabalho foi de 2.921 reais, estável frente ao primeiro trimestre, mesmo movimento da massa de rendimento, de 284,1 bilhões reais. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve aumento de 7,2%, ou 19 bilhões de reais.

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