A taxa de desemprego foi de 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro, que envolve os meses de dezembro de 2024, janeiro e fevereiro. O resultado é 0,7 ponto percentual maior que os 6,1% do trimestre anterior (setembro-outubro-novembro de 2024). Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a taxa ficou em 7,8%, houve recuo de 1 ponto percentual.

O aumento do desemprego já era esperado pelos economistas, já que reflete o fim das vagas temporárias que sempre são abertas no período das festas natalinas. Com isso, a população desocupada cresceu 10,4%, para 7,5 milhões de pessoas em fevereiro, quando comparada com novembro. Em relação a fevereiro do ano passado, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou queda de 12,5%.

Já a população ocupada, representada pelos indivíduos que exercem alguma atividade geradora de renda, como o trabalho assalariado, empreendedores, autônomos, informais e servidores públicos, encerrou fevereiro em 102,7 milhões de pessoas. O contingente é 1,2% menor que o de novembro, mas representa um crescimento de 2,4% sobre fevereiro de 2024.

Ainda segundo o IBGE, o número de empregados do setor privado recuou 0,8%, para 53,1 milhões, no trimestre. Em relação a doze meses antes, o resultado representa um crescimento de 3,5%. Já o contingente de servidores públicos caiu 3,9% no trimestre, para 12,4 milhões de pessoas. Os trabalhadores por conta própria ficaram estáveis na comparação trimestral em 25,9 milhões de indivíduos.

A categoria de empregados domésticos é uma das que não tem o que comemorar. O contingente de 5,7 milhões de pessoas que desempenham essas funções é 5% menor que o registrado em novembro, e 3,7% inferior ao de fevereiro de 2024.

O Brasil fechou fevereiro com uma força de trabalho (total de pessoas ocupadas e desocupadas) de 110,1 milhões de pessoas. O resultado indica um recuo de 0,5% sobre o trimestre encerrado em novembro de 2024, mas é 1,2% maior que o registrado em fevereiro do ano passado.

A população desalentada – aquela que desistiu de procurar emprego por acreditar que não tem chances – totalizou 3,2 milhões de indivíduos. O montante é 6,9% maior que em novembro, mas representa também uma queda de 11,8% sobre fevereiro do ano passado.

• Desemprego
• Economia
• Emprego
• IBGE
• mercado de trabalho