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Trabalhadores com carteira assinada batem recorde em fevereiro, diz IBGE

Brasil fechou fevereiro com 39,6 milhões de trabalhadores formais, o maior contingente desde o início da série histórica do IBGE em 2012

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 mar 2025, 10h02 - Publicado em 28 mar 2025, 09h57

O Brasil contava com 39,6 milhões de trabalhadores formais, isto é, com carteira assinada, no trimestre encerrado em fevereiro, que abrange o período de dezembro de 2024, janeiro e fevereiro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), trata-se de um recorde na série histórica iniciada em 2012. O número não considera empregados domésticos com carteira assinada. Na comparação com o trimestre anterior (setembro, outubro e novembro de 2024), o resultado é 1,1% maior. Já na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro do ano passado, a alta é de 1,6%.

Em contrapartida, o número de trabalhadores informais no setor privado caiu 6% na comparação trimestral, para 13,5 milhões de pessoas. Na comparação com fevereiro do ano passado, o IBGE afirma que o contingente de informais permaneceu estável.

A taxa total de informalidade, que inclui quem trabalha sem carteira assinada no setor privado, mas também quem vive de pequenos trabalhos esporádicos (os famosos “bicos”) e outras atividades, fechou fevereiro em 38,1%, representando 39,1 milhões de pessoas. Com isso, a taxa ficou abaixo dos 38,7% registrados tanto em novembro, quanto em fevereiro de 2024.

A taxa de desemprego foi de 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro, representando uma alta ante os 6,1% do trimestre anterior encerrado em novembro. O resultado já era esperado pelos analistas, já que reflete o encerramento das vagas temporárias abertas no período de Natal.

Apesar da alta do desemprego, os economistas afirmam que a taxa permanece em níveis historicamente baixos para a realidade brasileira.  “A taxa de desemprego segue em patamares baixos, com a queda na população ocupada sendo compensada pela queda na taxa de participação”, afirmou em nota à imprensa o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi.

O mercado de trabalho aquecido tem favorecido os reajustes salariais e a elevação dos salários iniciais – aqueles pelos quais alguém é contratado. Segundo o IBGE, o rendimento real habitual dos trabalhadores brasileiros, em fevereiro, era de 3 378 reais por mês, em média. A cifra representa uma alta de 1,3% na comparação com novembro, e de 3,6% sobre fevereiro de 2024.

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