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Trump assina ato que estabelece tarifas recíprocas de importação

Medida pretende equalizar as taxas dos produtos que entram nos Estados Unidos com aquelas cobradas por outros países sobre as exportações americanas

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 fev 2025, 18h28 - Publicado em 13 fev 2025, 16h12

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na tarde desta quinta-feira 13 o ato que estabelece tarifas recíprocas em relação aos países com que os americanos mantêm relações comerciais. Segundo a agência de notícias Reuters, ao assinar a ordem, Trump afirmou que deseja “um campo de jogo nivelado”, referindo-se às diferenças entre as tarifas que os Estados Unidos cobram sobre as importações e as que pagam a outras nações pelas suas exportações.

Ainda segundo a Reuters, Trump não impôs taxas específicas para cada país, limitando-se a ordenar que elas sejam equalizadas. Assim, as tarifas cobradas pelos americanos sobre os produtos que chegam a seus portos deverão ser iguais àquelas cobradas pelos outros países sobre as exportações dos Estados Unidos.

Não está claro, contudo, quando a reciprocidade tarifária entrará em vigor. Porta-vozes da Casa Branca informaram a jornalistas que a medida demorará algumas semanas para ser adotada de fato, até que a equipe econômica do governo mapeie todas as disparidades tarifárias.

Um levantamento da agência de notícias mostra que o Brasil é um dos países que aplicam as maiores tarifas sobre os produtos americanos, com uma alíquota média de 11%. A taxa só perde para as aplicadas pela Índia (17%) e pela Coreia do Sul (13%), no grupo de 15 países analisados pela Reuters.

Trump planeja atacar barreiras não tarifárias

A agência acrescenta que Trump também pretende combater barreiras não tarifárias, como regras sanitárias, regulamentos de importação, subsídios setoriais e políticas cambiais que dificultem a entrada dos produtos americanos em mercados estrangeiros.

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A imposição da reciprocidade tarifária aumenta a preocupação de economistas com uma possível alta da inflação americana, o que obrigaria o Federal Reserve a adotar uma política monetária mais restritiva — em bom português, elevar os juros básicos dos Estados Unidos.

Ao assinar o ato desta quinta-feira, Trump afirmou que os consumidores americanos não devem temer, necessariamente, um aumento de preços.

A medida era amplamente aguardada e vem na mesma semana em que o republicano revogou o sistema de cotas adotado em 2018 para regular a importação de produtos siderúrgicos e restabeleceu a tarifa de 25% sobre o aço e o alumínio que entram no país.

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