A Uber está investindo em parcerias para ampliar os canais de pagamento oferecidos aos clientes. No Brasil, onde a empresa tem seu principal mercado, existem 11 diferentes possibilidades, entre cartões de crédito, débito, dinheiro, paypal e outras.
O último formato foi lançado neste mês, por meio de uma parceria com a Nubank, operadora de cartão de crédito. O acordo prevê que clientes do Nubank cadastrados no programa de benefícios poderão acumular um ponto a cada 1 real gasto. Dessa forma, será possível utilizar os pontos para pagar corridas de até 25 reais.
Quando a empresa chegou ao Brasil, há três anos, aceitava apenas pagamentos com cartão de crédito. Em seguida, passou a aceitar dinheiro e neste ano atendeu a principal reivindicação dos clientes brasileiros, que era utilizar cartão de débito.
Em nota, Guilherme Telles, diretor-geral da Uber no Brasil, afirma que sabia que era preciso ir além do cartão de crédito. “Agora, à medida que o serviço se mistura ao dia-a-dia das pessoas, são as parcerias com outras marcas que vão ficando cada vez mais sofisticadas”, diz ele.
A Uber informou ontem que registrou prejuízo líquido de 645 milhões de dólares no segundo trimestre de 2017, abaixo dos 708 milhões de dólares do primeiro trimestre e dos 991 milhões dos últimos três meses de 2016.
Os pedidos de corridas atingiram 8,7 milhões de dólares no segundo trimestre, alta de 17% ante os três primeiros meses do ano. O número de viagens globais no aplicativo aumentou 150% em relação ao ano anterior, com forte crescimento em mercados em desenvolvimento.
São Paulo é o principal mercado da Uber no mundo. No país, a empresa já realizou mais 530 milhões de corridas desde que começou suas operações, em 2014.