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Única venture builder do setor jurídico, Aleve dobra aposta em legaltechs

Holding atua hoje com 13 legaltechs no portfólio, planeja chegar a 20 até o fim do ano e atingir valuation de R$ 400 milhões

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 jul 2025, 16h27 - Publicado em 29 jul 2025, 16h21

Única venture builder 100% dedicada a acelerar startups do setor jurídico, a Aleve LegalTech Ventures passa por um momento de intenso crescimento. Com um modelo focado em entregar serviços para as empresas, a holding atua hoje com 13 legaltechs no portfólio, planeja chegar a 20 até o fim do ano e atingir valuation de 400 milhões de reais. Ainda em 2025, a expectativa é vender três  startups e com isso antecipar o retorno aos mais de 100 investidores, em um ciclo inicialmente previsto para entre cinco e nove anos.

As legaltechs estão em expansão nos últimos anos. Segundo a Future Market Insights, o mercado global de startups jurídicas deve atingir 68,04 bilhões de dólares até 2034. No Brasil, o setor também avança rapidamente: desde 2017, o número de empresas associadas à Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L) mais do que triplicou.

Para as startups, a atratividade da proposta da Aleve é grande, segundo a CEO e cofundadora Priscila Spadinger. Ex-advogada de M&A e investidora anjo, ela diz que tem sido procurada por empresas em busca da reputação e autoridade conferidas com a chancela da holding.

Hoje, startups que já faturam meio milhão por mês nos procuram porque querem reputação e estrutura para escalar”, afirma. As startups recebem apoio técnico em áreas como governança, compliance, jurídico, captação de fundos, marketing, comercial e tecnologia.“O crescimento foi tão intenso no último ano que mal conseguimos acompanhar. As startups começaram a voar.”

Portfólio

Segundo o relatório Global Startup Ecosystem Report 2023 da Genome,  startups que recebem apoio de venture builders  têm 30% mais chances de alcançar o ajuste produto-mercado (PMF) em menos de 2 anos, especialmente quando operam em nichos com alta complexidade técnica e regulatória, como o setor jurídico.

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No portfólio da Aleve estão startups como a RevisaPrev, voltada para revisão e antecipação de aposentadorias, que superou os  60 milhões de reais em valuation e atraiu múltiplos investidores. Outro caso é a GRTS Digital, focada em relações trabalhistas e sindicais, que recebeu um aporte de 3,4 milhões de reais recentemente. Já a Cria.AI, especializada na automação de documentos jurídicos por inteligência artificial, ultrapassou 20 mil usuários e mira um valuation de 100 milhões de reais até o fim do ano.

Priscila também anunciou a chegada de Carlos Foz, chairman do AndBank como presidente do conselho da Aleve. “Estou muito feliz, foi uma negociação de meses”, diz. A chegada do executivo é um movimento segundo ela, reforça a governança e prepara a empresa para um novo ciclo. “A próxima etapa é vender a holding e lançar um fundo de investimento próprio”, diz.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

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