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‘Vamos ter uma definição do que fazer pra fechar o Orçamento 2026’ diz Haddad em Brasília

Ministro da Fazenda e Casa Civil se reúnem nesta terça para discutir alternativas após derrubada da MP que previa aumento de impostos

Por Carolina Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 out 2025, 10h54 - Publicado em 21 out 2025, 10h46

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 21, que o governo deve definir ainda hoje qual proposta será encaminhada ao Congresso para recompor o Orçamento de 2026, após o Congresso derrubar a medida provisória que previa aumento de impostos.

Haddad e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniram na segunda-feira com líderes do Congresso para discutir alternativas que garantam a arrecadação. “A Casa Civil e a Fazenda estão reunidos hoje [terça] para processarmos aquilo que foi discutido com os líderes, e até o começo da tarde vamos ter uma definição do que fazer em relação a tudo, para a gente fechar”, disse Haddad a jornalistas, ao chegar à sede do ministério em Brasília.

O ministro, quando questionado sobre o que seria “tudo”, explicou que pretende avaliar todas as propostas que compõem o Orçamento de 2026. “Para a gente poder fechar [as contas públicas], essas leis todas têm que estar harmonizadas. Quanto vai ter de despesa, quanto vai ter de receita, a LDO e o Orçamento”, pontuou.

Questionado sobre a necessidade de o presidente Lula permanecer no país para o anúncio das medidas, Haddad afirmou que não é necessário. O presidente embarca nesta terça-feira para a Indonésia.

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Relembre como foi a derrubada da Medida Provisória
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Em julho, o governo federal recuou da ideia de aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para compensar a perda de arrecadação e cumprir a meta fiscal. O Ministério da Fazenda, liderado por Fernando Haddad, precisou encontrar novas fontes de receita para evitar um déficit nas contas públicas. Como alternativa ao aumento do IOF, foi editada a Medida Provisória 1.303/25, que alterava a tributação de aplicações financeiras, ativos virtuais, fundos de investimento exclusivos (FTEX), fintechs e apostas esportivas, com o objetivo de arrecadar cerca de 17 bilhões de reais.
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Em 27 de agosto, uma comissão mista do Congresso Nacional se reuniu com representantes do mercado financeiro para discutir o texto, que já vinha gerando polêmica. No início de outubro, a comissão aprovou a proposta por 13 votos a 12, em uma votação apertada que revelou forte resistência de parte do Legislativo. No dia seguinte, a Câmara dos Deputados retirou o tema de pauta, e, com o fim do prazo para votação, a MP perdeu a validade na mesma noite.

Agora, Haddad busca novas alternativas fiscais para recompor o orçamento e cumprir as metas de resultado primário previstas para o próximo ano.

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