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Vendas caem 0,6% em abril e têm pior resultado para o mês desde 2015

Segundo IBGE, queda no índice do comércio veio após dois meses de estabilidade; hipermercados e vestuários registraram as maiores quedas

Por da Redação
Atualizado em 12 jun 2019, 10h34 - Publicado em 12 jun 2019, 09h57
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  • Economia - Consumo - Inflação - produtos - Pib
    Em abril, as vendas em hipermercados e supermercados caíram 1,8%, diz IBGE (Reinaldo Canato/VEJA.com)

    O volume de vendas do comércio caiu 0,6% em abril, em relação a março, após dois meses marcados pela estabilidade. O resultado é o pior para o mês desde 2015, quando registrou queda de 1%, informou a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quarta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A perda de força do setor varejista em abril foi demonstrada pelos recuos em cinco das oito atividades. Puxaram essa queda o setor de hipermercados, que caiu pela terceira vez seguida, e vestuário, com o segundo mês negativo. “São atividades que já vêm mostrando perda de ritmo. O hipermercado, que responde pelo maior peso na pesquisa, já acumula uma queda de 3,4%, de fevereiro a abril”, diz Isabella Nunes, gerente da pesquisa.

    Para ela, as variações no comportamento do comércio em 2019 deixam o varejo ainda no patamar de dezembro do ano passado. “De janeiro a abril não acumulou nada. É como se o ano de 2019 não tivesse dado nenhuma contribuição para a recuperação da trajetória de queda iniciada em 2014”, avalia. O setor está 7,3% abaixo do recorde alcançado em outubro de 2014, afirma o instituto.

    Preço dos remédios

    A venda de artigos farmacêuticos, que vinha de duas taxas positivas em fevereiro e março, caiu 0,7%, contribuindo para o mau desempenho do varejo. A mudança de direção do índice sofreu influência do reajuste dos medicamentos em abril.

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    “Provavelmente houve antecipação das compras em março, já que foi amplamente divulgado que haveria o aumento oficial determinado pelo governo”, diz a gerente do IBGE, complementando que os preços dos produtos farmacêuticos passaram de uma deflação em março para uma alta de 2,25% em abril, de acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

    “Outros artigos de uso pessoal e doméstico” e “equipamentos e material para escritório, informática e comunicação” foram os demais setores que contribuíram para a queda no índice de abril, com -0,4% e -8%, respectivamente.

    Regionalmente, 20 das 27 unidades da federação reduziram o volume de vendas, sendo os recuos mais intensos na Paraíba (-3,5%), Rio de Janeiro (-2,8%) e Pará (-2,6%).

    Já o volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, ficou estável em abril, após avançar 1,1% no mês anterior. As vendas do setor de veículos ficaram próximas da estabilidade (0,2%), após avanço expressivo de 4,3% no mês anterior. Já o segmento de material de construção aumentou 1,4%, quarta taxa positiva consecutiva.

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