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Vendas no varejo recuam pelo 2º mês consecutivo após pico histórico em março

Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE mostra que a queda do dólar turbinou vendas de produtos de informática que avançaram 3%

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 jul 2025, 11h33 - Publicado em 8 jul 2025, 09h21

As vendas no comércio varejista  ficaram praticamente estáveis e registraram variação de -0,2% na passagem de abril para maio, abaixo da estimativa do mercado, que previa um avanço de 0,2% para o período.

É o segundo mês de resultado no campo negativo,  já que em abril o recuo foi de -0,4%. Com isso, a média móvel trimestral fechou em 0,1% no período encerrado em maio. Os números são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta terça-feira, 8, pelo IBGE.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve alta de 2,1% no volume de vendas. No acumulado de 2025, o avanço é de 2,2%, e no indicador dos últimos 12 meses, o crescimento chega a 3%.

Segundo Cristiano Santos, gerente da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, o cenário de estabilidade reflete o chamado “efeito base”, uma vez que março marcou o ponto mais alto da série histórica, iniciada em 2000, com avanço de 0,8%. “É estabilidade depois de uma alta muito significativa, além do impacto da retração no crédito à pessoa física”, afirma.

Destaques do mês

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Segundo o IBGE,  cinco dos oito grupos pesquisados apresentaram crescimento entre abril e maio. Destaque para Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,0%) e Móveis e eletrodomésticos (2,0%). Também avançaram Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,7%), Tecidos, vestuário e calçados (1,1%) e Hiper e supermercados (0,4%).

Cristiano atribui o bom desempenho dos produtos de informática à queda do dólar desde fevereiro. Já a recuperação de móveis e eletrodomésticos, segundo ele, reflete uma melhora contínua desde o segundo semestre de 2024, após um primeiro semestre fraco.

Por outro lado, houve retração em Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,1%), Livros, jornais e papelaria (-2,0%) e Combustíveis e lubrificantes (-1,7%).

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No varejo ampliado,  que inclui veículos, materiais de construção e atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo,  o volume de vendas subiu 0,3% em maio. Veículos e motos, partes e peças cresceram 1,5%, enquanto Material de construção ficou estável. “Foi um resultado positivo, mas que também aponta para estabilidade, em contraste com abril, quando houve queda de 1,9%”, diz Cristiano.

Na comparação anual, seis das oito atividades avançaram: destaque para Tecidos, vestuário e calçados (7,1%) e Móveis e eletrodomésticos (7,0%). O varejo ampliado também teve desempenho misto: crescimento de 1,5% em veículos, 4,7% em material de construção e queda de 5,1% no atacado de alimentos, bebidas e fumo.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do programa VEJA Mercado:

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