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Escândalo em uma das escolas da elite de São Paulo

Pelo menos 34 alunos foram suspensos por tempo indeterminado acusados de bullying em grupos de WhatsApp

Por Redação Atualizado em 31 jan 2025, 11h13 - Publicado em 30 jan 2025, 18h05

O Colégio Santa Cruz, de São Paulo, mensalidade de 6 720 reais, um dos mais tradicionais de São Paulo, fundado em 1952 por padres canadenses, viveu dias de violência e vergonha na primeira semana de volta às aulas do ensino médio. Pelo menos 34 alunos foram suspensos por tempo ilimitado acusados de bullying. A informação foi publicada inicialmente pela coluna de Mônica Bergamo, no UOL. Na estupidez de mau gosto, em um dos grupos de WhatsApp – chamado de “Drinha” – e com mais de 150 cadastrados, alguns alunos do segundo e do terceiro ano praticavam trote contra os estudantes do primeiro ano. Uma das agressões – sublinhadas em texto e áudio – impedia os novatos (apelidados de “primeirinhos”)– de usarem o banheiro, estabelecendo horários e regras, como em um campo de trabalho forçado. Alguns chegaram a sofrer ataques físicos, a tapas, ao entrarem em sanitários supostamente vetados. Os comentários irresponsáveis tinham cunho racista e sexista, tão terríveis que exigem um pedido de desculpa para poderem ser publicados. “Vou te estuprar em cima de um porco seu preto filho da p…”, dizia uma das mensagens. Alunos foram forçados também a gravarem vídeos em que revelavam interesse sexual por colegas, em um caldo inaceitável de grosserias. “Eu tenho um alvo do colegial, uma menina chamada (…) vou querer investir nela”, diz um jovem, sem camisa, de cueca, supostamente forçado a gravar o pequeno filme, a que VEJA teve acesso, coalhado de expressões de baixo calão.

Na quinta-feira, 30, diante do escândalo, uma das diretoras do colégio convocou os alunos e leu para eles parte das mensagens criminosas. Na sexta-feira, 31, haverá duas reuniões com pais, em horários distintos, convocada emergencialmente. “Mesmo antes da nossa reunião programada, convidamos pais, mães e responsáveis da Segunda e Terceira séries para uma conversa emergencial com a equipe da Direção do Ensino Médio a respeito de episódios de violência vivenciados nestes primeiros dias de aula e que requerem urgente parceria com as famílias”, diz o comunicado. Antevendo a gravidade do episódio, a direção da escola, de modo correto, apressou-se em emitir nota oficial: “Recebemos denúncias de agressões em grupo de WhatsApp envolvendo alunos do Ensino Médio do Colégio. Prontamente, iniciamos a apuração dos fatos e estamos tomando as medidas educacionais cabíveis e comunicando-as aos alunos e às famílias envolvidas. O Colégio Santa Cruz, instituição pautada pelo respeito ao ser humano, repudia qualquer forma de violência e lamenta profundamente que tais atos tenham ocorrido entre estudantes da escola”.

O tal grupo Drinha existe há anos, e nasceu de modo quase ingênuo. Servia, na gênese, para marcar encontro de partidas de futebol em uma “quadrinha”. Não por acaso a imagem do grupo é um time de futebol. Depois, cresceu e desandou, vergonhosamente. É composto fundamentalmente por meninos – mas as meninas, ao menos depois da eclosão do atual escândalo (houve outro em 2019), sabem o que nele foi dito e o baixo nível da pancadaria.

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