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Pesquisa global aponta que 71% apoia a proibição de menores nas redes sociais

Levantamento realizado em 30 países indica apoio à restrição como forma de proteger a infância e evitar o processo de adultização precoce

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 ago 2025, 06h29 - Publicado em 30 ago 2025, 08h00

Em janeiro deste ano, entrou em vigor uma lei revolucionária, que proíbe o uso do celular nas escolas em todos os níveis.  Os colégios tiveram que se adaptar e treinar professores, que ficam na linha de frente para lidar com alunos e familiares. Houve protestos e reclamações de todos os lados. Os pais ficaram apreensivos por perderem o contato com os filhos durante o período das aulas e os alunos, indignados. A polêmica se ampliou. Discute-se, agora, não apenas onde, mas como o aparelho deve ser usado. Será que crianças e adolescentes menores de 14 anos estão preparados para transitar pelas redes sociais? A maioria dos cidadãos do mundo, acha que não, segundo a pesquisa global Ipsos Education Monitor 2025, realizada em 30 países.

A certeza de que menores devem ser proibidos de acessar as redes sociais ganhou mais defensores, de acordo com a última edição da pesquisa, lançada na última terça-feira, 26. No Brasil, 9%, em um ano. Atualmente, 69% concordam com a restrição das redes a menores de 14 anos. Nos demais países pesquisados, com exceção da Tailândia, Hungria e Índia, a adesão aumentou em 6%. A média global subiu de 65% para 71% .

“O resultado nacional é um forte indicativo da crescente preocupação da sociedade com a proteção da infância”, diz Marcos Calliari, CEO da Ipsos no Brasil. O número dialoga diretamente com debates nacionais urgentes, como a percepção da adultização precoce das crianças, expostas a conteúdos e interações para os quais não estão psicologicamente preparadas. “O dado oferece respaldo para as discussões em torno do Projeto de Lei de Regulação das Redes Sociais”, pontua Calliari.

Quando os entrevistados foram perguntados sobre a proibição do uso de smartphones nas escolas, 62% dos brasileiros afirmam concordar com a prática (frente a 49% em 2024). Apenas 24% são contra. A mesma pergunta foi realizada com voluntários de 30 países. O resultado global foi ainda mais expressivo que o nacional: 55% acham correto.  Os países europeus são os mais propensos a apoiar a remoção de smartphones das escolas (na França, 80% são a favor), enquanto a Ásia apresenta a menor adesão à restrição (na Tailândia, 35% são a favor).

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