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Presidente do Inep reduz crise no órgão a questão trabalhista

Em depoimento à comissão do Senado, Danilo Dupas disse que servidores ficaram descontentes com mudanças no pagamento de gratificação

Por Ricardo Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 nov 2021, 15h39 - Publicado em 17 nov 2021, 11h19

O presidente do Inep, Danilo Dupas, compareceu à Comissão Senado do Futuro, no Senado Federal para falar sobre a crise no órgão a poucos dias da aplicação da primeira prova do  Exame Nacional do Ensino Médio. Dupas garantiu, mais uma vez, que o Enem deve ocorrer normalmente, sem intercorrências , apesar de 37 servidores do órgão terem pedido para deixar os cargos de coordenação a poucos dias do teste.

O gestor, no entanto, atribuiu os pedidos de exoneração a uma questão trabalhista, relacionada ao pagamento da Gratificação por Concursos e Cursos, a GECC, que é paga para servidores que desempenham funções que não estão originalmente no rol de suas atribuições. A gestão de Dupas apresentou mudanças que teriam, segundo ele, desagradado os servidores. “Não somos contra a o pagamento da GECC, mas a favor de sua correta aplicação, buscando evitar a concentração de pagamento para poucos servidores”, disse o presidente do Inep em sua fala inicial.

Outro ponto que, na opinião de Dupas, poderia ter motivado os pedidos de exoneração é a obrigação do retorno do trabalho presencial. “Chama atenção a tentativa da associação de servidores ter tentado judicializar essa questão”, afirmou.

A fala de Dupas foi rebatida pelo deputado federal Israel Batista (PV-DF), presidente da Frente Parlamentar Mista da educação  :  “é importante lembrar que esse tencionamento começou em 2019, com o governo, não tem nada a ver com gratificação. Servidores estão se queixando de certas interferências que são divulgadas por membros do alto escalão do governo, inclusive o presidente da República, que não tem uma compreensão de como se constroem os itens do Enem que precisam abordar temas do debate nacional e, muitas vezes, ferem a predileção do governo pela pauta dos costumes”, afirmou.

“O que está acontecendo não é uma briga por motivações políticas, ou por conta das gratificações (GECC). Nos estávamos em uma assembleia quando um grupo de servidores denunciou casos de abuso moral, de pressão e que não estavam sendo ouvidos em suas opiniões técnicas. Vivemos um clima de desconfiança generalizado, os servidores do Inep não confiam nessa gestão”, disse Alexandre Retamal.

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