5 motivos para ver ‘Killing Eve’, que estreou no Globoplay
Série britânica agradou público e crítica e já foi renovada para a segunda temporada
Entrou nesta semana no catálogo do Globoplay a primeira temporada da série britânica Killing Eve. Criado por Phoebe Waller-Bridge, nome em ascensão da televisão, o seriado foi exibido no exterior entre abril e maio deste ano e agradou tanto o público quanto a crítica. Uma segunda temporada já foi encomendada e está em produção.
Confira cinco motivos para ver a série:
Jodie Comer é uma bela revelação
Pouco conhecida pelo grande público, a atriz britânica participou de projetos como as minisséries Rillington Place e Thirteen e a série Doctor Foster. Em Killing Eve, ela brilha como a assassina de aluguel russa Villanelle, emprestando charme e humor a uma personagem que é tão carismática que se torna magnética, ainda que o público saiba logo de cara que boa pessoa ela não é: já a cena de abertura do seriado mostra a psicopata reagindo de maneira ao mesmo tempo inesperada, cômica e maldosa ao interagir com uma criança em uma sorveteria.
É uma eficiente perseguição de gato e rato
O thriller acompanha a agente da inteligência britânica Eve Polastri (Sandra Oh) na sua tentativa de descobrir quem está por trás de uma série de violentos assassinatos – que o espectador sabe, desde o começo, serem responsabilidade de Villanelle. Ao mesmo tempo em que Eve vai farejando as pistas para chegar até a assassina, a psicopata, ciente da investigação, também busca saber quem é a mulher que está em seu encalço. A tensão cresce a cada episódio, até culminar em um excelente fim de temporada.
Sandra Oh fez história no Emmy por seu papel na série
A americana foi a primeira descendente de asiáticos a ser indicada ao prêmio de melhor atriz em série dramática por seu papel. Não levou a estatueta, que foi para Claire Foy, intérprete da rainha Elizabeth II nas duas primeiras temporadas de The Crown, mas só a indicação dá mostra de que Hollywood está mais aberta não só a escalar atores de diferentes etnias para papéis principais, mas também a reconhecê-los como merecedores de prêmios. A indicação também fez a alegria dos fãs de Grey’s Anatomy, pela qual Sandra já havia concorrido outras cinco vezes, como coadjuvante, por sua interpretação da médica Cristina Yang.
Morte? Que morte?
Apesar de mostrar várias mortes violentas, o seriado não está naquela categoria de produções que só podem ser vistas por pessoas de estômago forte. Importa mais a relação que vai sendo construída entre as duas protagonistas, o que é feito com bom humor, e a revelação, pouco a pouco, de como funciona a organização criminosa para a qual Villanelle trabalha. Mesmo nas cenas em que a assassina encontra suas vítimas, há sempre uma ironia ou uma sacada que distraem o público do horror da morte em si.
Perfeita para maratonar
A série tem um ritmo acelerado e os episódios sempre terminam em ganchos, o que faz com que o espectador não queira sair mais da frente da TV. Não há gorduras no roteiro e a primeira temporada, com oito episódios de cerca de 45 minutos cada, não inventa tramas desnecessárias para fazer com que ela dure mais do que deveria.