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Carta com mais de 90 organizações cobra garantias de direitos humanos na Copa de 2026

Grupos internacionais pedem que a Fifa pressione o governo dos Estados Unidos a proteger torcedores estrangeiros e comunidades imigrantes durante o torneio

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 jul 2025, 16h40

Mais de 90 organizações da sociedade civil enviaram nesta segunda-feira, 1º de julho, uma carta ao presidente da Fifa, Gianni Infantino, expressando “profunda preocupação” com as políticas migratórias dos Estados Unidos e os possíveis impactos sobre a Copa do Mundo de 2026. O documento, assinado por entidades como Human Rights Watch, Anistia Internacional, ACLU e NAACP, cobra garantias de que o evento será acessível e seguro para os milhões de torcedores esperados no país.

Na carta, os grupos pedem que a Fifa use sua influência para pressionar o governo do presidente Donald Trump a assegurar os direitos fundamentais de visitantes estrangeiros e imigrantes que vivem nas cidades-sede da competição. “Se a Fifa continuar em silêncio, sua marca será usada como ferramenta de relações públicas para limpar a imagem de um governo cada vez mais autoritário”, afirmam os signatários.

Coordenado pela organização britânica Fair Square, o documento foi endereçado a Infantino e a diversos executivos da Fifa envolvidos na organização do Mundial, incluindo o responsável pelos direitos humanos do torneio. A preocupação dos grupos se concentra em medidas adotadas pela administração Trump desde 2025, como a ampliação de operações do ICE (agência de imigração), a imposição de restrições de entrada para cidadãos de 12 países e o endurecimento nos controles de fronteira.

A carta também menciona alertas de viagem emitidos por governos estrangeiros e o temor de que torcedores possam ser barrados ou deportados por motivos políticos, religiosos ou por sua origem nacional. Iranianos e venezuelanos, por exemplo, correm o risco de não conseguir entrar no país mesmo que suas seleções participem do torneio. Os grupos ainda denunciam más condições nos centros de detenção de imigrantes e o “clima de medo generalizado” entre comunidades migrantes.

Segundo os organizadores, o apelo é inédito no contexto de megaeventos esportivos nos Estados Unidos e reflete o grau de apreensão diante do cenário atual. “O sucesso de uma Copa não depende apenas de infraestrutura e logística, mas também de garantir um ambiente de acolhimento e segurança para todos os envolvidos”, destacam.

A Fifa ainda não comentou o conteúdo da carta. Durante o congresso da entidade em maio, Infantino declarou que “o mundo é bem-vindo na América”, e o vice-presidente americano J.D. Vance reforçou a mensagem, dizendo que todos são convidados a assistir aos jogos, mas devem deixar o país após o fim do evento. Já o Departamento de Segurança Interna chegou a alertar, durante o Mundial de Clubes deste ano, que estrangeiros deveriam portar documentos que comprovem sua situação legal.

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