Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Duelos no tênis: na quadra e na vida

O tênis era um esporte esquecido pelos cineastas. Mas dois bons filmes recentes descobriram que grandes dramas podem acontecer entre uma e outra raquetada

Por Alexandre Salvador Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 19h36 - Publicado em 12 nov 2017, 08h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O esporte tem sido matéria-prima de grandes filmes. Ou, pelo menos, alguns esportes: histórias de boxeadores reais ou fictícios foram apresentadas em Touro Indomável, Rocky e Menina de Ouro; o beisebol aparece em Campo dos Sonhos e Moneyball — O Homem que Mudou o Jogo; o papel do rúgbi na África do Sul pós-­apartheid é retratado em Invictus; e pilotos de Fórmula 1 são os heróis de Grand Prix e Rush — No Limite da Emoção. No campo, no ringue ou na pista de corrida, está tudo ali, à disposição do roteirista: o drama, a superação e o desfecho épico.

    Certas modalidades esportivas, no entanto, têm sido negligenciadas pelo cinema. Quase não há bons filmes sobre futebol, embora este seja o esporte mais popular do planeta. O tênis, que desde os anos 1980 produz rivalidades marcantes, também era esquecido. A afirmação vai no pretérito porque, somente neste ano, duas grandes histórias das quadras foram reconstituídas com competência. Em cartaz nas telas brasileiras desde a quinta-feira 9, Borg vs McEnroe (Borg, Suécia, 2017) relembra a grande final de Wimbledon (um dos quatro torneios mais importantes do circuito profissional de tênis — os célebres Grand Slams) de 1980, disputada entre o tenista sueco Björn Borg (Sverrir Gudnason), que de tão frio e preciso em quadra era apelidado de IceBorg, e o irascível e igualmente talentoso americano John McEnroe (Shia LaBeouf). A Guerra dos Sexos (Battle of the Sexes, Estados Unidos, 2017), em cartaz há mais tempo no país, trata de um embate inusitado, que repercutiu na política do esporte: em 1973, disputaram uma partida de exibição a tenista americana Billie Jean King (Emma Stone), a melhor jogadora do mundo naquela época, e Bobby Riggs (Steve Carell), ex-­jogador machista e falastrão que não se conformava com o próprio ocaso.

    McEnroe questionou a capacidade técnica de reencenar partidas históricas. “É difícil até para um tenista profissional repetir o que ele próprio fez”, disparou o ex-tenista, antes mesmo de assistir ao filme. “Então, como um ator fará isso em cena sem parecer falso?” Obviamente, nenhum dos atores empunhou uma raquete com a destreza dos profissionais. Dos quatro protagonistas desses dois filmes, o único que tinha alguma familiaridade com o esporte era Carell (cuja missão era também mais fácil: reproduzir o estilo de jogo de um profissional aposentado e fora de forma). O fato é que os diretores (Janus Metz, de Borg vs McEnroe, e o casal Jonathan Dayton e Valerie Faris, de A Guerra dos Sexos) se sagraram vencedores na reprodução das partidas: com o velho recurso dos dublês e as novas ferramentas de computação digital, as trocas de bola passam sem causar estranheza, e até transmitem um pouco da tensão vivida em quadra.

     

    Assine agora o site para ler na íntegra esta reportagem e tenha acesso a todas as edições de VEJA:

    capa-2556

    Ou adquira a edição desta semana para iOS e Android.
    Aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read.

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.