Em imagens, o abandono das instalações da Rio-2016
Sete meses após o fim dos Jogos, Parque Olímpico da Barra e outras sedes da Olimpíada no Brasil estão desocupadas e em estado de degradação
Quem esteve no mesmo local em agosto do ano passado custa a acreditar que foi exatamente por ali que astros como Michael Phelps e Simone Biles, além de milhares de torcedores do mundo todo, passaram três fantásticas semanas. A maior parte das instalações olímpicas utilizadas na Rio-2016 estão em estado de completo abandono, como comprovam as fotos de Mario Tama, da agência Getty Images, tiradas no último dia 18. O Parque Olímpico da Barra da Tijuca, o “coração” dos Jogos no Brasil, prometia deixar um grande legado para a cidade, mas, sete meses depois, está jogado às traças. No momento, os únicos habitantes do local são alguns cachorros. A pista de ciclismo BMX, no Complexo de Deodoro, e o campo de golfe, na Barra, também estão desocupados, em pleno estado de degradação.
Recentemente, o Ministério do Esporte anunciou que reservou 45 milhões de reais para tocar a manutenção do Parque Olímpico em 2017. O planejamento antes da construção do parque era outro: a Prefeitura do Rio pretendia que a iniciativa privada bancasse a exploração do parque. O plano, contudo, não deu certo e o governo federal – que já havia aportado 1,2 bilhão de reais na construção das instalações – assumiu a gestão das Arenas Cariocas 1 e 2, do Velódromo e do Centro Olímpico de Tênis. Na semana passada, o diretor-esportivo do Comitê Olímpico Internacional (COI), Christophe Dubi, afirmou, durante evento em PyeongChang, na Coreia do Sul, que o local estará em boas condições em breve. “Se tomarmos os exemplos de outros parques, como os de Sydney ou Londres, veremos que transformá-los levou tempo. Não se faz em um ou dois dias. Talvez em março, talvez em junho, mas, um ano depois dos Jogos deveremos ter o Parque Olímpico completamente operacional.”
(Com EFE e Estadão Conteúdo)