Cada vez mais perto do quarto título mundial, o britânico Lewis Hamilton venceu neste domingo a prova do GP dos Estados Unidos, em Austin. O piloto da Mercedes deixou o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, na segunda colocação, seguido do companheiro de equipe Kimi Raikonnen. Mas quem roubou a cena foi mais uma vez o audacioso e jovem piloto Max Verstappen, que largou em 16º e chegaria ao pódio não fosse uma punição recebida ao término da prova.
O holandês, faltando metros para terminar a corrida, conseguiu ultrapassagem por dentro da curva de forma ousada em cima de Raikonnen. Ele chegou ao final da corrida no último lugar do pódio, mas logo depois recebeu punição de cinco segundos acrescidos ao seu tempo final. A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) considerou imprópria a manobra do holandês por ter ultrapassado por fora da pista.
“Não é bom para o esporte. Eles precisam ser claros quanto às regras e dizer o que é permitido ou não. Tivemos uma ótima corrida, mas essas decisões estúpidas matarão o esporte. Espero que os fãs não gostem dessa decisão e que, no ano que vem, elas não voltem”, protestou Verstappen após ser notificado de que não estava no pódio. No GP do México do ano passado, o holandês também havia recebido uma punição pelo mesmo propósito.
O chefe da Red Bull, Christian Horner, ficou furioso com a decisão dos juízes. Para ele, decisão foi demasiadamente rigorosa tendo em vista o padrão de julgamento apresentado durante todo o fim de semana. “Houve carros indo para fora da pista o dia todo hoje e nenhuma ação aconteceu. Então, eu acho que seria inacreditavelmente rigoroso dar uma punição a Verstappen. Está errado. Iremos analisar as imagens, mas para mim, foi uma corrida justa e difícil. Penso que é um mal julgamento feito pelos juízes”, afirmou Horner.
Jos Verstappen, pai de Max e ex-piloto de Fórmula 1, não esteve no box da Red Bull acompanhando seu filho neste domingo, porém, mesmo de longe resolveu demonstrar sua insatisfação com a decisão dos organizadores da prova em tirar o holandês do pódio. “Isso é uma injustiça. Desculpem, mas isso é uma m****. Que vergonha de você, FIA [Federação Internacional de Automobilismo]”, escreveu o pai do promissor piloto em suas redes sociais.
(Com Gazeta Press)