Interlagos: Pole de Bottas alivia ‘clima de velório’ na Mercedes
Um dia depois do assalto à van da equipe, Hamilton bateu no início do treino e largará em último. Massa sairá na nona posição
Por Luiz Felipe Castro
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, Silvio Nascimento
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Atualizado em 4 jun 2024, 19h36 - Publicado em 11 nov 2017, 15h30
O sábado em Interlagos foi bastante agitado e especialmente infeliz para deLewis Hamilton. Um dia depois do assalto à van da Mercedes, o campeão da Fórmula 1 bateu logo no início do Q1 do treino classificatório e largará na última colocação do GP do Brasil, em São Paulo. Valtteri Bottas aliviou o pesadelo da Mercedescom uma volta espetacular: o finlandês cravou o recorde da pista brasileira e largará na pole position, seguido pelas Ferraris de Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen. O brasileiro Felipe Massa, que fará sua última corrida no circuito, fez o 10º melhor tempo, mas largará em nono, por causa de uma punição a Daniel Riccardo, da Red Bull.
Campeão com duas etapas de antecedência, Hamilton prometeu manter o foco e foi o mais rápido das atividades de sexta-feira. Neste sábado, porém, o piloto britânico chegou a Interlagos chateado com o assalto sofrido por seus colegas de equipe na noite anterior. “Isso acontece todo ano aqui”, desabafou Hamilton em suas redes sociaispela manhã, pouco antes da frustração na pista.
Com apenas dois minutos de treino, o piloto que usava pneus super macios na pista ainda úmida perdeu o controle na curva do Laranjinha e bateu no muro. Ele demorou a deixar o carro, causando preocupação geral, mas não sofreu ferimentos. “Não sei exatamente o que aconteceu, é algo que não esperava, mas a vida é feita de desafios”, afirmou Hamilton aos jornalistas na zona mista. Ele largará na última colocação, o que deve garantir emoção na corrida mesmo com o campeonato já decidido.
Bottas superou Vettel nos últimos segundos do Q3 ao cravar 1m08s322, a volta mais rápida da história de Interlagos. O recorde da corrida segue com o colombiano Juan Pablo Montoya (1min11s473), em 2004, mas deve ser batido com sobras neste domingo, já que mudanças técnicas nos carros para a temporada aumentaram consideravelmente a velocidade dos carros.
Max Verstappen e Daniel Ricciardo, ambos da Red Bull, fizeram o quarto e quinto melhores tempos, respectivamente. Ricciardo, porém, perdeu dez posições no grid por exceder o limite de motores da temporada e largará em 15º. Fernando Alonso melhorou o rendimento de sua McLaren, fez o sétimo melhor tempo e largará na sexta posição.
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O GP do Brasil de Fórmula 1 acontece às 14h (de Brasília) em Interlagos, com previsão de sol em Interlagos.
15.º – Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min09s330*
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16.º – Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min10s875
17.º – Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso), sem tempo*
18.º – Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), 1min10s686*
19.º – Lance Stroll (CAN//Williams), 1min10s776*
20.º – Lewis Hamilton (ING/Mercedes), sem tempo
* Punidos com perdas de posições no grid
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VEJA Mercado – terça, 12 de novembro
As pistas do governo Lula sobre cortes de gastos e entrevista com André Perfeito
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta terça-feira, 12. Os integrantes do governo Lula estão dando algumas pistas sobre o famigerado pacote de cortes de gastos que chegou a terceira semana de discussão. Em conversa com jornalistas, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que vai apoiar as propostas e que existe um total alinhamento dentro do governo em relação ao assunto. Já Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, afirmou que a eficiência e o combate a fraudes em programas sociais já fizeram as despesas previstas de 175 bilhões este ano caírem para 168 bilhões — podendo chegar a 166 bilhões em 2025. O presidente Lula afirmou em entrevista à RedeTv que vai “vencer” o mercado e que “eles falam muita bobagem”. O fato é que o setor público voltou a registrar um déficit de pouco mais de 7 bilhões de reais em setembro. O clima na Faria Lima não é dos melhores. O Ibovespa ficou estagnado e o dólar subiu para os 5,76 reais. Um curioso “efeito Trump” tem interferido nos mercados. O bitcoin ultrapassou a marca dos 82 mil dólares e bateu sua nova máxima história diante impulsionado pelo apoio do presidente eleito aos ativos digitais e pela expectativa de um Congresso composto por legisladores favoráveis ao setor cripto. Já os analistas do UBS-BB cortaram as recomendações para as ações da mineradora Vale diante de um enfraquecimento nos preços do minério de ferro por causa das prováveis retaliações que a China deve sofrer dos EUA no governo Trump. Diego Gimenes entrevista o economista André Perfeito.
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