O que Ancelotti disse no vestiário do Real Madrid após derrota para Barcelona na Copa do Rei
De acordo com jornal, 'sonho' de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, pode estar mais próximo da seleção brasileira

O Real Madrid perdeu para o Barcelona na Copa do Rei. E mais do que uma derrota para o arquirrival, o resultado aumentou o drama merengue, ou melhor, de Carlo Ancelotti. O técnico está “nas cordas”, de acordo com o jornal espanhol Marca, após uma temporada que se encaminha para um final sem títulos ao time de Vinicius Jr. Rodrygo, Mbappé e Bellingham. A possível queda do treinador, antes mesmo do Mundial de Clubes, abre portas para as especulações da vinda do italiano para a seleção brasileira. Segundo o New York Times, “a expectativa é de Ancelotti completar a temporada da La Liga e se juntar ao Brasil em junho”.
Depois da primeira tentativa frustrada de ter Ancelotti na seleção canarinho em 2023, a fase atual tem condições mais favoráveis para a vinda do atual treinador do Real Madrid. A equipe não vive bom momento após a eliminação nas quartas de final para o Arsenal na Champions League, o segundo lugar na La Liga, quatro pontos atrás do mesmo Barcelona que o derrotou na Copa do Rei. Segundo a ESPN, o técnico terá uma conversa com o presidente do clube madrilenho, Florentino Pérez, nos próximos dias para discutir a sua saída do clube.
Com os resultados ruins, o Mundial de Clubes em junho, que seria um empecilho para a CBF, em face da próxima data Fifa no mesmo mês, parece não ser mais um impeditivo de ter Ancelotti na seleção. O New York Times afirma que “ele [Ancelotti] não deve comandar o Real Madrid na Copa do Mundo de Clubes” e informou a sua intenção de sair do clube no vestiário. O nome de Xabi Alonso, ex-jogador do clube espanhol e atual comandante do Bayer Leverkusen, é especulado como substituto do italiano.
Ainda segundo o jornal americano, a CBF enviou um emissário para acompanhar os últimos jogos do Real Madrid. Diego Fernandes, executivo do mercado financeiro e conexão com dirigentes e jogadores brasileiros, mas sem filiação à Confederação, “liderou as negociações mantendo o balanço necessário de respeito com o Real Madrid e o Ancelotti”.