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Os números da pior campanha do Brasil nas Eliminatórias e os problemas rumo à Copa

Pentacampeã perdeu para a Bolívia na altitude de El Alto e ficou em quinto lugar na tabela de classificação

Por Natalia Tiemi Hanada Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 set 2025, 12h51

A seleção brasileira de futebol encerrou sua participação nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 com uma derrota de 1 a 0 para a Bolívia. Apesar de já classificada com uma rodada de antecedência, com o revés em El Alto, a pentacampeã terminou em quinto lugar na tabela de classificação, e selou a pior campanha do país na disputa. 

Enquanto os bolivianos celebravam a vaga na repescagem, e um possível retorno para o mundial pela primeira vez desde 1994, o time de Carlo Ancelotti voltava à realidade de um ciclo tortuoso. A começar pela lateral do campo, o italiano é o terceiro técnico contratado desde a saída de Tite depois da Copa do Mundo de 2022. Fernando Diniz e Dorival Júnior ocuparam o posto, com direito a primeira derrota nas Eliminatórias como mandante, em pleno Maracanã; fiasco na Copa América; e a maior goleada sofrida na competição também diante dos hermanos.

Carlo Ancelotti era o sonho de Ednaldo Rodrigues, ex-presidente removido pela justiça do comando da CBF, e chegou sob altas expectativas. O italiano logo descobriu que as cinco estrelas no escudo não são mais garantia de sucesso pleno. Foram duas vitórias, um empate e uma derrota sob seu comando. O trabalho é recente, e a derrota na altitude na Bolívia está longe de ser o maior problema, afinal, o técnico italiano agora tem apenas nove meses, para juntar retalhos rumo ao mundial, com dois amistosos com Coreia do Sul e Japão confirmados em outubro, e outros possíveis jogos em negociação, segundo o coordenador executivo das seleções masculinas da CBF, Rodrigo Caetano.

Durante as Eliminatórias para a Copa de 2026, a seleção brasileira teve 51% de aproveitamento, oito vitórias, quatro empates e seis derrotas, somando 28 pontos. A marca negativa fica abaixo da campanha de 30 pontos e um terceiro lugar conquistado na última rodada na edição de 2002, até então a pior registrada no modelo de pontos corridos. 

A classificação por tabela estreou na edição de 1998, mas o Brasil não participou como então campeão de 94 e em 2014, como país sede do mundial. Entre a campanha que resultou no penta, e agora, a seleção canarinho terminou as outras quatro Eliminatórias, 2006, 2010, 2018 e 2022, na liderança, com mais de 60% de aproveitamento e 30 pontos.

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O aumento no número de seleções participantes na Copa do Mundo de 2026, de 32 para 48, a seleção também se salva de um vexame ainda maior: até 2022, o quinto colocado na classificação ainda disputava a repescagem, e não o sétimo, como é o caso da Bolívia nesta edição. 

Dores de cabeça a nove meses da Copa

Com pontapé inicial marcado para dia 11 de junho, a Copa do Mundo começa em nove meses, de muito trabalho, principalmente para Carlo Ancelotti e sua comissão técnica. Seguindo os números da última edição do mundial, o técnico terá 26 vagas de jogadores. Nas duas convocações que realizou, o italiano chamou 36 nomes diferentes. A lista terá de ser enxugada, e ainda deve se considerar que nomes de confiança dos tempos de Real Madrid, como Rodrygo, Endrick e Éder Militão ficaram de fora das listas, além da dúvida sobre Neymar.

A instabilidade na área técnica, também impacta o entrosamento dentro de campo, que terá apenas amistosos para se ajustar. A defesa, que vinha sendo um problema sob o comando de Diniz e Dorival, estabilizou na Era Ancelotti: apenas um gol sofrido, de pênalti, pela Bolívia. O ataque esbanja opções, com os jogadores de confiança do Real Madrid, Raphinha, Estêvão, João Pedro, Matheus Cunha, Richarlison, Luis Henrique, porém ainda busca mais eficiência, e claro, escolher as melhores opções. O meio-campo respirou melhor com o retorno de Paquetá, mas fica refém da atuação do jogador do West Ham.

E fora dos campos, a conexão com o torcedor também exige trabalho. O encanto pelo futebol da seleção brasileira nunca se recuperou após o infâme 7 a 1, e os números rumo a Copa de 2026 também não animam. Sem a confirmação de jogos em solo nacional até o torneio, jogar bem e convencer também entrará na conta de reconquistar a torcida.

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