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Qual o plano A: ginástica ou psicologia? Rebeca Andrade responde

A supercampeã da ginástica diz por que os estudos a ajudam a competir melhor e representam o futuro de sua vida

Por Fábio Altman Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 out 2025, 08h00

Por que estudar psicologia? Uma inspiração foi minha psicóloga, a Aline Wolff. Outra é o ginasta holandês Epke Zonderland, que se formou em medicina enquanto competia. A Aline ajudou a me encontrar, a lidar com as coisas da minha vida. Quando comecei a estudar na Estácio de Sá, do Rio, em aulas remotas, vi que era isso que eu queria depois de deixar o esporte. É um orgulho ser atleta e poder estudar. Espero me formar em breve. É uma satisfação saber que apesar de ter a vida corrida e muito regrada, conseguirei o diploma.

Afinal de contas, qual o plano A: a ginástica ou a psicologia? Os dois planos são A. Claro, a ginástica veio antes, e com quatro anos de idade eu já estava no esporte de competição, firme. Mas nunca saí da escola — fiz o ensino fundamental, o médio e agora o superior. Mas sei que o esporte uma hora termina, ainda que as pessoas possam sempre lembrar de mim — mas estudar é para a vida toda.

Já matou aula? Olha, na faculdade não, nunca matei. Mas faltei muitas vezes porque estava viajando para competir. Mas quando era criança, aí acho que sim, matei, devo ter matado. Porque estava cansada, porque queria sair um pouquinho mais cedo, ou porque achava que já sabia a matéria…

Depois que começou a estudar psicologia, percebeu melhora nas competições? Ah, sinto muita diferença na forma como lido com as pessoas.

Mas quando erra — o que é raro — leva numa boa, melhor do que antes? Levo numa boa. O erro faz parte, e não é nenhum bicho de sete cabeças. Acho que tenho uma energia boa e não entro em desespero. Mas tenho também uma equipe de apoio muito boa, além da família.

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Rebeca Andrade em 2030: como se vê dentro de cinco anos? Espero estar plenamente realizada. No esporte, para ser sincera, acho que já sou uma certeza. Do ponto de vista acadêmico, espero estar com o diploma na mão e já trabalhando com psicologia.

E em 2035, daqui a dez anos? Aí é mais difícil… Não sei dizer com clareza. Mas o principal é ter saúde e felicidade. Gente, que pergunta difícil… Mas, independente do que acontecer, quero muito ser uma pessoa realizada e feliz. A psicologia vai ajudar.

É mais fácil realizar um Yurchenko em tripla pirueta ou mergulhar nas ideias de Jean Piaget? Com certeza, fazer um Yurchenko triplo é bem mais fácil.

Publicado em VEJA de 17 de outubro de 2025, edição nº 2966

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