Tite elogia controle emocional de Neymar após ter mãe xingada
Treinador defendeu seu camisa 10 e criticou o chileno Gary Medel por ofensas e provocações. "Nossas mães não merecem", lamentou
Por Luiz Felipe Castro
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Atualizado em 5 fev 2018, 15h34 - Publicado em 11 out 2017, 09h56
Tite pôde, enfim, relaxar após o fim das Eliminatórias com mais uma vitoria convincente, 3 a 0 sobre o Chile, no Allianz Parque, na noite desta quarta-feira. Invicto em 12 jogos no torneio, o treinador exaltou o trabalho de toda a seleção brasileira, já visando o próximo desafio: a Copa do Mundo de 2018 na Rússia. Diante dos chilenos, que ficaram fora do Mundial, um fato chamou a atenção do treinador: o controle emocional de Neymar.
O camisa passou mais de um tempo inteiro pendurado com um cartão amarelo e envolveu-se em confusões com os chilenos, correndo o risco de receber um vermelho que o tiraria da estreia na Copa. Segundo Tite, porém, o jogador do PSG teve sangue frio. Mais até do que o próprio treinador, que reclamou especificamente do chileno Gary Medel.
“Vocês sabem o que aconteceu no intervalo? É preciso matar no peito quando o cara ofende a nossa mãe, a do Neymar, a minha. Falo especificamente do Medel. Sou eu que estou falando. As nossas mães não merecem. Só que a gente deve absorver isso tudo e jogar. Não dá para se destemperar. Tem que ir para o jogo e manter a frieza.”
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“Cometi um erro hoje, fiquei bravo. Peço aos atletas para estarem mentalmente fortes, mas fiquei bravo porque o jogador nos ofendeu…eu caí na pilha. Falo para eles engolirem sapo. Está aí um erro”, completou Tite, admitindo ter se perdido a compostura com as palavras de Medel.
Novamente protegendo seu principal jogador, o treinador contestou o cartão de Neymar. “Quero ver de novo. Para mim, ele foi proteger a bola e não teve nenhuma intenção de acertar o adversário.” O atacante também chiou ao deixar o estadio. “Não tive culpa. Não fui para deixar a mão. Isso vai da interpretação do juiz, mas, como sempre, nunca é a favor para o meu lado”, ironizou Neymar.
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‘Dá para jogar bonito e ganhar’
Para o treinador gaúcho, o grande legado das Eliminatórias foi unir resultado e desempenho. “A forma como a equipe está se apresentando me deixa feliz. A equipe resgata o que eu sei de futebol, porque mistura a efetividade em ganhar jogos com a beleza. Dá para jogar bonito e ganhar. Tenho de reconhecer que o grupo de atletas está apresentando esse bom futebol.”
A seleção de Tite fechou as Eliminatórias com 41 pontos, sua melhor campanha na história. e venceu todos os adversários ao menos uma vez, um feito inédito. Para o treinador, a harmonia do grupo facilitou o trabalho. “Os jogadores gostam do convívio, tem amizade. É legal quando isso acontece, porque aí a vaidade fica de lado. Todos esses recordes são de uma equipe, não sou só eu quem estou atingido.”
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