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Símbolo de St. Patrick’s Day, irlandesa Guinness é sinônimo de um estilo de cerveja

Pioneira entre os rótulos importados a chegar ao Brasil e referência em Irish Dry Stout, hoje sumiu do mercado nacional

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 mar 2025, 15h32 - Publicado em 17 mar 2025, 15h25

Antes do chope tingido de verde que se tornou sinônimo das festividades de St. Patrick’s Day em bares pelo mundo, a principal tradição cervejeira relacionada ao Dia de São Patrício, comemorado nesta segunda, 17 de março, é o consumo da Guinness.

A tradicional marca irlandesa foi criada em 1759 por Arthur Guinness (1725-1803), um cervejeiro e empreendedor irlandês que começou a produzir cervejas na St. James ‘s Gate Brewery, em Dublin, em 1759. A bebida escura surgiu um tempo depois, em 1778 e caiu no gosto do público. Logo, Guinness estava vendendo sua cerveja para a Inglaterra e outros países.

A receita clássica leva água, cevada maltada, cevada torrada, lúpulo e levedura de cerveja. A cevada torrada é responsável pelo sabor mais intenso e pela cor escura. Por anos, a cervejaria produziu apenas três versões da mesma cerveja. Com o tempo, ampliou o portfólio. A maior novidade veio em 1959, com a adoção de nitrogênio na cerveja, que faz com que a bebida tenha um colarinho persistente e ofereça uma sensação de cremosidade na boca. O rótulo é conhecido como Guinness Draught.

Tornou-se sinônimo do estilo conhecido como Irish Dry Stout, uma cerveja tradicionalmente escura que surgiu a partir das Porters inglesas, populares entre os trabalhadores do Reino Unido. É mais encorpada e saborosa, feita geralmente com cevada torrada – e é possível encontrar uma grande variedade de torrefações diferentes no mercado, o que confere sabores distintos à bebida.

Hoje, a Guinness é parte do conglomerado de bebidas Diageo (dona da vodka Smirnoff e do uísque Johnny Walker). É uma das cervejas mais vendidas do mundo, e a mais popular no Untappd, aplicativo em que os usuários registram os rótulos consumidos (a exemplo do Vivino, usado pelos enófilos). Nos últimos anos, o lançamento da versão zero álcool e a popularização da Guinness entre influenciadores fez com que a demanda disparasse a ponto da Diageo limitar a quantidade de barris enviados a pubs no Reino Unido. No relatório da Diageo referente ao ano passado, enquanto a venda de destilados caiu na Europa, a venda de cervejas cresceu 18% justamente por conta do sucesso da Guinness.

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Popular no Brasil

A Guinness foi pioneira entre os rótulos importados disponíveis no Brasil. Houve um tempo em que ela era vendida diretamente em chopp nos vários bares nacionais inspirados nos pubs irlandeses. Foi, por muito tempo, considerada uma das melhores cervejas do mundo – embora a abertura do mercado para novos rótulos tenha mostrado aos consumidores que havia muitas outras alternativas.

De uns tempos para cá, as lojas começaram a sentir falta do produto. Primeiro, os barris de chope deixaram de ser fornecidos para os bares. Depois, até as latas de 473 ml sumiram. Antes onipresente nos supermercados, hoje não aparece nem mesmo em sites voltados ao público cervejeiro e constam como indisponíveis até no The Bar, e-commerce oficial da Diageo no Brasil. Segundo a empresa, a Guinness não faz parte do portfólio da gigante no país no momento.

Atualização: de acordo com a assessoria da Diageo no Brasil, atualmente a Guinness pode ser encontrada nas unidades da rede de supermercado Sam’s Club, importador direto da cerveja. A empresa disse ainda que os fãs do rótulo irlandês podem esperar novidades em breve.

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