20 anos da devolução de Hong Kong à China: corrosão de liberdades
Pequim se esforça para emplacar discurso positivo, mas jovens cobram eleições livres para o governo da cidade e enfrentam resistência em manifestações
O dia 1º de julho marca os vinte anos da devolução de Hong Kong à China, depois de um século e meio como colônia britânica. Sob a perspectiva do governo do presidente chinês Xi Jinping, há muito o que festejar: a data simboliza o retorno do território aos braços pátrios, o que lhe permitiu ser governado com autonomia por seu próprio povo.
A realidade, no entanto, é vista de outra forma por uma parcela da população de Hong Kong, sobretudo pelos jovens. Um deles é Joshua Wong, de 20 anos, figura central do Movimento dos Guarda-Chuvas, que tomou as ruas da cidade em 2014 cobrando eleições livres.
“É difícil, para mim, entender que sou parte de um país governado por uma ditadura de um partido, porque isso não é democracia”, disse Wong a VEJA, horas antes de ser detido por participar de um protesto às vésperas de uma visita de Xi à cidade. “O mundo está vendo. Só Xi Jinping que não”, gritavam os manifestantes.
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