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2024 ultrapassou limite de 1,5ºC de aquecimento global, diz relatório

Meta estabelecida pelo Acordo de Paris, em 2015, é considerada fronteira entre um planeta habitável ou não

Por Redação Atualizado em 10 jan 2025, 11h13 - Publicado em 10 jan 2025, 08h57

O instituto de pesquisas sobre mudanças climáticas Copernicus, da União Europeia, informou nesta sexta-feira, 10, que 2024 foi o primeiro ano em que as temperaturas globais ultrapassaram 1,5°C de aquecimento acima da era pré-industrial. O limite, estabelecido pelo Acordo de Paris em 2015, é considerado a fronteira entre um planeta habitável ou não.

O ano passado foi marcado por sucessivos recordes mensais de temperaturas. Na média, os termômetros do mundo ficaram 1,6ºC acima dos registros entre 1850 e 1900, o “período pré-industrial”, antes de os humanos começarem a queimar combustíveis fósseis e liberarem CO2 em grande escala na atmosfera.

Também nesta sexta, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) confirmou que 2024 foi o ano mais quente já registrado. Além disso, o período dos últimos dez anos viu as temperaturas mais altas na história.

“Vimos temperaturas extraordinárias na superfície da terra e do mar, calor extraordinário no oceano, acompanhados por condições climáticas muito extremas que afetaram muitos países ao redor do mundo, destruindo vidas, meios de subsistência, esperanças e sonhos”, disse uma porta-voz da OMM em coletiva de imprensa.

Limite perigoso

Os governos prometeram, sob o Acordo de Paris de 2015, tentar evitar que as temperaturas médias excedessem o limite de 1,5°C de aquecimento, para evitar desastres climáticos cada vez mais severos e custosos.

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O primeiro ano acima de 1,5°C não viola essa meta, que mede a temperatura média de longo prazo. Carlo Buontempo, diretor do instituto Copernicus, disse à agência de notícias Reuters que o aumento das emissões de gases de efeito estufa pode invalidar a meta de Paris em breve — mas que não era tarde demais para os países cortarem rapidamente a liberação de CO2, a fim de evitar que o aquecimento subisse ainda mais.

“Temos o poder de mudar a trajetória de agora em diante”, afirmou Buontempo.

Os impactos das mudanças climáticas são visíveis em todos os continentes, afetando pessoas dos países mais ricos aos mais pobres do planeta.

Incêndios florestais que assolam a Califórnia nesta semana mataram pelo menos dez pessoas e destruíram mais de 2.000 casas. Em 2024, Bolívia, Venezuela e Brasil também sofreram com incêndios desastrosos, enquanto inundações torrenciais atingiram o Nepal, o Sudão e a Espanha, e ondas de calor no México e na Arábia Saudita mataram milhares.

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