70 anos da partilha da Palestina: entenda a linha do tempo
Em novembro de 1947 a Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou o Plano que daria origem ao Estado de Israel
Por Julia Braun
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Atualizado em 4 jun 2024, 17h58 - Publicado em 29 nov 2017, 23h31
Multidão comemora a decisão das Nações Unidas de aprovar a partição da Palestina, em Tel Aviv, Israel - 29/11/1947 (Hans Pins/GPO/Getty Images)
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1/38 Rua comercial na cidade de Ramallah, próximo a Jerusalém - 17/01/2017 (Chris McGrath/Getty Images)
2/38 Trabalhadores Israelenses constroem prédio em Tel Aviv - 29/05/2006 (Joe Raedle/Getty Images)
3/38 Criança comem lanche em pré-escola Israelense em Zikim, perto da fronteira com a Faixa de Gaza - 17/07/2014 (Lior Mizrahi/Getty Images)
4/38 Vista geral da cidade de Tel Aviv - 29/05/2006 (Joe Raedle/Getty Images)
5/38 Avenida em Tel Aviv - 03/01/1947 (Keystone/Hulton Archive/Getty Images)
6/38 Cidade de Jerusalém - 09/05/2018 (Spencer Platt/Getty Images)
7/38 Crianças ajudam agricultores a plantar sementes no Deserto de Neguev - 1950 (George Pickow/Three Lions/Hulton Archive/Getty Images)
8/38 Trabalhadores judeus utilizam camelos para transportar materiais utilizados em construções em Bat Yam, sul de Tel Aviv, durante o Mandato Britânico - 01/06/1939 (Zoltan Kluger/GPO/Getty Images)
9/38 Vista geral da cidade de Tel Aviv - 1929 (Topical Press Agency/Hulton Archive/Getty Images)
10/38 Cidade de Jerusalém - 1948 (Fox Photos/Getty Images)
11/38 Pioneiros preparam terra para cultivo de vegetais no Deserto de Neguev - 01/07/1947 (Zoltan Kluger/GPO/Getty Images)
12/38 Com a ajuda das populações locais, cerca de 800 refugiados judeus começam a desembarcar do navio SS Parita, quando ele encalha no mar de Tel Aviv, na Palestina - 22/08/1939 (Keystone/Hulton Archive/Getty Images)
13/38 O navio britânico Mataroa chega com 1.204 sobreviventes judeus da perseguição nazista na Europa, no porto norte de Haifa, durante o mandato britânico sobre a Palestina - 15/07/1945 (Zoltan Kluger/GPO/Getty Images)
14/38 O navio "Estado judeu" chega no porto em Haifa com cerca de 2600 refugiados a bordo. Ao fundo, o 'Geulah', também carregado com refugiados. Ambos os navios chegaram dos portos da Bulgária e, depois de chegarem à Palestina, foram enviados para Chipre pelas autoridades britânicas - 02/10/1947 (Keystone/Getty Images)
15/38 Multidão comemora a decisão das Nações Unidas de aprovar a partição da Palestina, em Tel Aviv, Israel - 29/11/1947 (Hans Pins/GPO/Getty Images)
16/38 Torres Azrieli em Tel Aviv, Israel (//iStock)
17/38 Prisioneiros palestinos dentro de um campo de concentração do exército britânico em Jenin, na Cisjordânia - 08/06/1939 (Keystone/Getty Images)
18/38 Um grupo de palestinos é visto sentados lado a lado - 1938 (Fox Photos/Getty Images)
19/38 Prédios destruídos na cidade de Gaza (//iStock)
20/38 Fazendeiros colhem batata doce em Khan Yunis, região sul da Faixa de Gaza (Majdi Fathi/Getty Images)
21/38 Aeroporto abandonado na Faixa de Gaza (Mustafa Hassona/Anadolu Agency/Getty Images)
22/38 Praia na Faixa de Gaza (Majdi Fathi/Getty Images)
23/38 Praia na Faixa de Gaza (Majdi Fathi/Getty Images)
24/38 Adolescentes cozinham em um assentamento na Palestina, por volta de 1950 (Alice Schalek/Three Lions/Hulton Archive/Getty Images)
25/38 Pioneiros judeus trabalham em uma fazenda na região de Kfar Vitkin, durante o mandato britânico da Palestina, no que mais tarde se tornaria o Estado de Israel - 28/02/1939 (Zoltan Kluger/GPO/Getty Images)
26/38 Marina Herzliya, Israel (//Corbis)
27/38 Eilat no Mar Vermelho, Israel (//iStock)
28/38 Vista de uma torre com sino em Belém, na Cisjordânia - 1938 (Fox Photos/Hulton Archive/Getty Images)
29/38 Colina de Nablus, Palestina (//iStock)
30/38 Cidade de Hebron (//iStock)
31/38 Construções abandonadas em Jerusalém (Mahmoud Ibrahim/Getty Images)
32/38 Um grupo de prisioneiros árabes na Cidade Velha de Jerusalém (durante o mandato britânico da Palestina) é escoltado por um soldado armado com um rifle e baioneta (Fox Photos/Getty Images)
33/38 Tropas britânicas procuram árabes na Palestina durante o tempo do "toque de recolher" - 01/10/1938 (Fox Photos/Getty Images)
34/38 Protestos em apoio à Palestina (Peter Nicholls/Reuters)
35/38 Vista de Jerusalém (//iStock)
36/38 Vista de um rua em Haifa, durante o mandato britânico na Palestina, após um atentado terrorista - 1938 (Fox Photos/Hulton Archive/Getty Images)
37/38 A vila árabe de Miar, perto de Haifa, foi explodida durante um período de agitação no mandato britânico da Palestina. Este foi um castigo e advertência aos rebeldes por parte dos ingleses (Fox Photos/Getty Images)
38/38 Jardins Bahai em Haifa, Israel (//iStock)
Há exatamente 70 anos, a Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou o Plano de Partilha da Palestina, que daria origem ao Estado de Israel. Na sessão, presidida pelo embaixador brasileiro Oswaldo Aranha, foi decidido que a região seria dividia em oito partes, que formariam um Estado árabe e outro judaico.
Segundo o Plano, três das parcelas divididas pertenceriam ao Estado judeu, três ao Estado árabe, uma (a cidade de Jaffa) deveria formar um enclave árabe dentro do território judeu e a oitava parte, Jerusalém, teria um regime internacional administrado por um conselho tutelar da ONU.
A proposta também determinava os passos a serem tomados antes da independência, como o deslocamento entre as partes árabe e judia, e as relações econômicas. Seu objetivo era a construção de um lar nacional judeu, como forma de reparar as atrocidades cometidas durante o Holocausto.
Os países da Liga Árabe e os árabes palestinos foram abertamente contrários à proposta, alegando que ela viola o previsto na Carta da ONU, que garante o direito de decidir sobre seu próprio destino às populações. Ainda assim, o Plano foi aprovado por 33 dos 56 países membros presentes. Apenas 13 delegações votaram contra sua adoção, e outras 10 se abstiveram.
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Linha do tempo do conflito:
A medida culminou na declaração de independência por Israel, em 14 de maio de 1948, poucas horas antes de se extinguir o Mandato Britânico na região. A divisão territorial do Plano, porém, nunca entrou em vigor.
Um dia após a proclamação do Estado de Israel, tropas do Egito, Transjordânia, Síria, Líbano e Iraque invadiram o país, dando início à chamada Guerra de 1948, também conhecida como Guerra de Independência pelos israelenses.
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A partir desse ponto, o conflito entre Israel e os palestinos, sempre apoiados por outros países árabes, como Egito e Jordânia, entrou em escalada. A questão perdura até os dias atuais, com milhares de mortos e um impasse que parece não chegar ao fim, apesar de inúmeros acordos momentâneos de paz.
Os palestinos reivindicam sua soberania sobre os territórios da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, e estabelecem Jerusalém Oriental como sua capital. Em 2012, a ONU concedeu à Palestina a condição de “Estado observador não-membro”. Entre as 138 nações que votaram a favor da resolução que concedeu o status está o Brasil, além dos países membros da União Europeia (UE). Os Estados Unidos e Israel votaram contra a decisão.
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