Em seu livro O General em seu labirinto, o romancista colombiano Gabriel García Márquez narra a trajetória do general Simón Bolívar que, tendo suas ambições políticas rejeitadas pelo povo da Colômbia, deixou o país rumo ao exílio até morrer no meio do caminho. “O resto era escuridão. Carajos… Como posso sair deste labirinto!”, exclama o personagem.
A amargura e a melancolia da narrativa lembram um pouco os dilemas enfrentados pelo atual presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos. Em dezembro do ano passado, ele recebeu em Oslo, na Noruega, o Nobel da Paz. Sua façanha foi conseguir um acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), narcoguerrilha que inferniza o país há décadas.
Na semana passada, seus integrantes entregaram 7132 armas para uma missão da ONU. Mas os colombianos receberam a notícia com desânimo. Santos, que comandou a cerimônia com o líder das FARC Rodrigo Londoño e estampou as capas de jornais, é aprovado por cerca de um quarto da população.
Matéria nesta edição de VEJA explica os vários motivos por que o acordo com a paz, que reduziu o número de sequestros, homicídios e extorsões, não ajudou a popularidade do presidente Juan Manuel Santos.
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