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A decisão histórica tomada pelo Barcelona após condenação de Daniel Alves

Com a condenação decidida pela Justiça espanhola, clube se manifestou pela primeira vez sobre o caso

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 16h56 - Publicado em 27 fev 2024, 15h58
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  • Após ser condenado a quatro anos e meio de prisão por crime de agressão sexual na Espanha, o ex-jogador Daniel Alves deixou de fazer parte da lista de ídolos do Barcelona, clube que defendeu por anos. A decisão histórica foi anunciada nesta terça-feira, 27, e é a primeira vez em que o time espanhol se manifesta sobre a situação, que ocorre desde dezembro de 2022, quando o brasileiro foi acusado de ter estuprado uma jovem de 23 anos numa boate na cidade catalã de Sutton e colocado em prisão preventiva.

    “O Barça concretizou este ato simbólico assim que a sentença por agressão sexual foi definitiva”, afirmou o jornal espanhol Sport. O ex-jogador foi preso logo após ter sido acusado de abusar sexualmente da jovem na noite de 30 de dezembro de 2022.

    Além do Barcelona e da seleção brasileira, Daniel Alves também jogou por clubes de elite como Juventus e Paris Saint-Germain. No time espanhol, onde disputou mais de 400 partidas, ele fazia parte da lista de 102 jogadores históricos que foram promovidos à categoria de “lendas” do clube.

    Estátua retirada

    A medida de retirá-lo da lista se somou ao pedidos dos moradores da cidade baiana de Juazeiro, onde ele começou a jogar futebol, de retirar uma estátua feita em sua homenagem. Durante o julgamento, moradores colocaram um saco plástico tapando o rosto da estátua como forma de protesto. O time do Bahia já retirou a imagem do jogador do museu localizado na Arena Fonte Nova, em Salvador.

    O julgamento de Alves ocorreu em Barcelona, após um ano de prisão preventiva. Segundo o tribunal, assim que ele cumprir a pena, o ex-jogador poderá viver em “liberdade supervisionada por mais cinco anos e ele não poderá se aproximar da vítima”.

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    O Ministério Público exigiu uma pena de nove anos de prisão. No entanto, após pagar 150 mil euros de indenização a vítima, sua sentença foi reduzida. O pagamento foi possível após Neymar transferir a quantia para Dani Alves, que estava sem acesso aos seus bens.

    No último dia de julgamento, o ex-jogador não foi obrigado a estar presente. No entanto, a promotora Elisabeth Jiménez considerou que a denunciante apresentou uma história “absolutamente credível” desde o início das investigações, diferente de Dani Alves, que já mudou seu depoimentos algumas vezes.

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