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A estratégia da Ucrânia para criar caos entre o exército russo

Conselheiro de Zelensky disse ao The Guardian que forças ucranianas têm linhas de suprimentos como alvos e prevê mais ataques à Crimeia

Por Da Redação
17 ago 2022, 09h01
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  • A Ukrainian soldier sits in a foxhole at a position along the front line in the Donetsk region on August 15, 2022, amid Russia's invasion of Ukraine. (Photo by Anatolii Stepanov / AFP)
    A estratégia denuncia, por outro lado, que a Ucrânia está lutando para conseguir soldados e armas suficientes para sustentar uma contra-ofensiva completa no sul do país - 15/08/2022 (Anatolii Stepanov/AFP)

    Mykhailo Podolyak, um dos principais conselheiros do presidente Volodymyr Zelensky, disse nesta quarta-feira, 17, que a contra-ofensiva da Ucrânia tem objetivo de criar “caos dentro das forças russas”. Um dos principais métodos é atacar as linhas de abastecimento dos invasores em territórios ocupados, disse Podolyak em entrevista ao jornal britânico The Guardian.

    O conselheiro do presidente ucraniano também disse que pode haver mais ataques nos “próximos dois ou três meses” semelhantes ao que aconteceu em uma base aérea na Crimeia, bem como a explosão de aviões de guerra russos no aeródromo de Saky na semana passada, também na Crimeia.

    Podolyak afirmou que “a Crimeia ocupada por russos é sobre explosões em armazéns e alto risco de morte para invasores e ladrões”.

    A Ucrânia não assumiu a responsabilidade pelos ataques. O assessor presidencial sugeriu que a explosão do aeródromo poderia ter sido obra de guerrilheiros, mas descartou a possibilidade de ter sido um acidente, como havia sido sugerido por Moscou.

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    Enquanto isso, o Ministério da Defesa em Moscou disse estar lidando com casos de sabotagem e tomando as “medidas necessárias” para evitar novos episódios.

    “Nossa estratégia é destruir a logística, as linhas de abastecimento e os depósitos de munição e outros objetos de infraestrutura militar. Isso cria um caos dentro das próprias forças russas”, disse Podolyak ao The Guardian. Ele acrescentou que a estratégia de Kiev vai contra o uso de um maciço poder de artilharia, como faz Moscou para tomar territórios.

    “A Rússia ensinou que uma contra-ofensiva requer enormes quantidades de mão de obra, como um punho gigante, e apenas segue em uma direção”, afirmou, mas “uma contra-ofensiva ucraniana é muito diferente. Não usamos as táticas do século passado.”

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    Sua fala também denuncia, contudo, que a Ucrânia está lutando para conseguir soldados e armas suficientes para sustentar uma contra-ofensiva completa no sul do país. Ao invés disso, Kiev tentou isolar a cidade de Kherson, danificando pontes rodoviárias e ferroviárias com sistemas de foguetes de longo alcance (vindos dos Estados Unidos), fazendo com que a Rússia não consiga abastecer seu exército de forma eficaz.

    Segundo o conselheiro de Zelensky, a Ucrânia espera enfraquecer os invasores através da “falta de suprimentos e falta de munição”, que “fará os russos lutar como fizeram nos primeiros meses da guerra”. No início do conflito, o exército russo falhou em capturar a capital ucraniana, porque ficaram presos em uma série de engarrafamentos nas estradas que levam à cidade e vulneráveis ​​aos ataques dos ucranianos.

    Outro alvo do exército ucraniano é a ponte da Crimeia, que liga a península ocupada ao continente russo. Podolyak disse que se configura como um alvo militar legítimo, porque “é uma construção ilegal e a principal porta de entrada para abastecer o exército russo na Crimeia”.

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