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A história por trás de uma imagem trágica do atentado em Londres

Toby Melville, fotógrafo da Reuters, presenciou o momento do atentado que deixou três mortos, além do próprio agressor, próximo ao Parlamento

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 18h24 - Publicado em 23 mar 2017, 12h21
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  • O início da tarde de quarta-feira, no centro de Londres, parecia tranquilo para o fotógrafo Toby Melville, da agência de notícias Reuters. Ele captava imagens próximo ao Parlamento inglês, para reportagens sobre o Brexit, quando ouviu um barulho seco, relatou à Reuters.

    “Eu escutei um baque, me virei e vi um homem deitado a 10 jardas [9 metros] de mim”, descreveu, em referência ao momento alguém caiu da ponte de Westminster e atingiu o pavimento logo abaixo. Segundo Melville, “havia muito sangue saindo de sua cabeça”, o que o levou a pensar que se tratava de um acidente.

    “A parte mais barulhenta de que me lembro é a batida inicial, que tenho certeza que foi o choque na minha mente de ouvir um cara aterrissando atrás de mim”, disse o fotógrafo à Reuters. Melville acionou os serviços de emergência e tentou ir até um hospital nas redondezas para pedir ajuda, porém, notou uma mulher ferida nos arredores. Quando percebeu que outras pessoas corriam para prestar socorro, começou a fotografar.

    “No momento, eu não sabia se tinha um veículo envolvido, alguns falavam em ‘ônibus’, outros em ‘carro’ e alguém disse ‘tiroteio’”, comentou Melville. Mais tarde, se soube que um homem havia atropelado pedestres na ponte de Westminster, descido do carro e esfaqueado um policial – antes de ser baleado pelas forças de segurança. “Foi apenas surreal e foi rápido assimilar que era um incidente sério com muitas pessoas feridas”, afirmou o fotógrafo.

    Melville não informou detalhes do estado de saúde do homem fotografado, nem se foi ele uma das vítimas fatais do ataque. Além do policial esfaqueado, Keith Palmer, e do agressor, a Polícia Metropolitana de Londres identificou como mortos a professora Aysha Frade, 43 anos, e o americano Kurt Cochran.

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