A visita do rei Charles e rainha Camilla a um centro de ‘wellness’ na Índia
O casal recebeu um 'tratamento rejuvenescedor' e participou de sessões de ioga e meditação no Soukya, que oferece alternativa à 'medicina tradicional'
O rei Charles III e sua esposa, a rainha Camilla, chegaram em Bengaluru, na Índia, neste domingo, 27, para se hospedarem em um centro de “wellness”, ou bem-estar, após realizarem uma viagem de 10 dias à Austrália e Samoa.
“Suas Majestades fizeram uma curta parada privada na Índia para ajudar a quebrar a longa jornada de volta de Samoa”, confirmou um porta-voz do Palácio de Buckingham nesta quarta-feira. “Eles retornam ao Reino Unido esta manhã”.
Um funcionário do Centro de Saúde Holística Soukya disse ao jornal local Hindu que a rotina do rei e da rainha durante a hospedagem incluía um “tratamento rejuvenescedor”, além de sessões de ioga e meditação.
“Eles estão em uma dieta especial como parte dos vários tratamentos de bem-estar que passaram aqui. Eles passaram por um tratamento rejuvenescedor, que também incluía meditação e terapias”, afirmou o funcionário.
Medicina alternativa
Charles defende há muito tempo terapias e remédios alternativos e já havia visitado o centro Soukya, que se descreve como um “santuário pioneiro de cura” que “pratica uma abordagem de tratamento que integra diferentes sistemas de medicina tradicionais, naturais e testados pelo tempo, como Ayurveda, Homeopatia, Yoga e Naturopatia, além de outras terapias complementares”.
Uma fonte do Palácio de Buckingham afirmou que a visita não tem relação com os problemas de saúde atuais do monarca, que foi diagnosticado com câncer de próstata em fevereiro deste ano, e é apenas uma parada para permitir que ele descanse após realizar longas viagens.
O centro foi fundado pelo médico Issac Mathai, que também trabalha como consultor holístico do rei Charles e chegou a ser convidado para comparecer à sua coroação no ano passado.
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Cúpula da Commonwealth
A hospedagem do monarca em Bengaluru ocorre após sua primeira grande viagem desde a ascensão ao trono em 2022, depois da morte de sua mãe, a rainha Elizabeth II.
Em Samoa, Charles participou da cúpula dos líderes da Commonwealth, onde reconheceu os “aspectos dolorosos” do passado do Reino Unido em meio a crescentes pedidos de justiça e reparação em relação ao tráfico de escravos durante o Império Britânico.