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Agência policial da UE registra aumento de assédio sexual infantil online

Diretora da Europol diz que cibercrime cresceu porque as crianças estão mais expostas à internet durante as quarentenas contra a Covid-19

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 14h34 - Publicado em 18 Maio 2020, 19h28
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  • Jane Hassebroek estuda em casa, coisa que vai fazer até o fim do ano escolar, enquanto escolas em Nova York permanecem fechadas devido ao coronavírus - 06/05/2020 (Caitlin Ochs/Reuters)

    A chefe da agência policial Europol, Catherine De Bolle, afirmou nesta segunda-feira, 18, que o assédio sexual online de crianças aumentou na União Europeia durante a pandemia do novo coronavírus. Segundo a agência, o cibercrime cresceu porque houve maior exposição das crianças à internet durante as quarentenas.

    “O mais preocupante é o aumento da atividade online de quem procura material sobre abuso sexual infantil”, disse De Bolle, em audiência no Parlamento da União Europeia.

    A diretora da Europol e ex-chefe da polícia belga disse que o aumento das atividades pedófilas na internet foi relatado por autoridades policiais nacionais de todos os 27 estados do bloco. Os países membros reportaram aumento do tráfego em sites ilegais e fecharam mais plataformas online para troca de material sexual infantil.

    De Bolle disse que a Europol também interceptou conversas na dark web – parte da internet acessível apenas com software ou autorização específica – entre criminosos que alegavam ter acesso mais fácil a crianças na internet. Segundo ela, agressores sexuais se aproveitam da exposição das crianças à web, que aumentou durante bloqueios nacionais e lockdowns devido a aulas online em plataformas que não são adequadamente protegidas. Em muitos países europeus, as escolas ainda estão fechadas para conter a pandemia.

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    As linhas telefônicas para denunciar abusos também receberam mais ligações depois que as crianças passaram a estudar em casa. Um relatório da Europol mostrou que, em março, o número desses alertas atingiu nível recorde na Espanha.

    “Usar a internet para explorar sexualmente crianças hoje é mais fácil do que nunca”, disse a organização não-governamental ECPAT (End Child Prostitution and Trafficking), uma rede contra a exploração sexual comercial de crianças. Segundo a ONG, a internet facilita tanto o contato de pedófilos com crianças quanto com outros criminosos com idéias semelhantes.

     

    A tendência extrapola a União Europeia. Nos Estados Unidos, o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC) disse que registrou um aumento de 106% em denúncias de exploração sexual infantil – passando de 983.734, em março de 2019, para 2.027.520 no mesmo mês deste ano. A indústria de tecnologia americana envia relatórios de imagens e vídeos de exploração infantil encontrados em seus sites e aplicativos ao NCMEC, que faz uma triagem e encaminha o material à polícia.

    De Bolle afirma que mais casos podem vir à tona quando as escolas reabrirem porque alunos poderão se abrir com professores e outras autoridades da escola.

    (Com Reuters)

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